Economia

Quatro novas fábricas abrem no Pólo Industrial da Catumbela

Arão Martins / Benguela

Jornalista

Quatro novas fábricas que actuam no ramo de reciclagem, calçado, bens alimentares e bebidas serão, ainda este ano, inauguradas no Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela-Benguela (PDICB), na província de Benguela, juntando-se às 26 unidades fabris já existentes.

05/06/2023  Última atualização 08H27
As novas quatro fábricas juntar-se-ão às 26 unidades fabris já existentes no pólo © Fotografia por: DR

O anúncio foi feito, em exclusivo para o Jornal de Angola,  pelo presidente do Conselho de Administração (PCA), daquele pólo, Miguel Correia: "Duas fábricas estão na fase de montagem de equipamentos e as restantes  já se encontram  em conclusão, pelo que acreditamos  que brevemente, iremos inaugurá-las  o que vai proporcionar uma mais valia para o desenvolvimento  do País e da província, em particular”, detalhou.

  Miguel Correia não especificou, porém,   as áreas de ocupação das fábricas por metros  quadrado,  mas revelou  que   as unidades fabris prevêem "gerar cerca de dois mil e 500 empregos".  "Nós iremos anunciar oportunamente a inauguração dessas fábricas, mas, antes, haverá  processo de contratação de pessoas que vai ser, igualmente, público”, adiantou.

 Para o responsável, ’’a inserção dessas fábricas com uma grande diferenciação de produtos, deverá abrir caminho para que outras empresas cheguem ao município e contribuam no processo de diversificação da economia e na melhoria da qualidade de vida das populações’’.

 Miguel Correia  explicou que ao longo da Feira Internacional de Benguela que decorreu,  de 24 a 27 de Maio no Estádio Nacional de Ombaka,  o balcão do  PDICB  recebeu dezenas de pedidos de esclarecimentos, nomeadamente sobre "as facilidades, modalidades de pagamentos, os benefícios que os investidores podem ter ao trazer as suas indústrias e fábricas  para dentro do PDICB”.

Questionado sobre as condições existentes no Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela-Benguela,  que ainda até há pouco tempo se debatia com a falta de luz e água, Miguel Correia admitiu que estão criadas as necessárias e atractivas condições para o investimento privado.

Actualmente,  o  Pólo conta com indústrias alimentares, bebidas, fertilizantes, obras públicas e construção, cerâmicas, produção de blocos e prestação de serviços e  está dividido em duas fases. A primeira compreende entre os municípios do Lobito e do da Catumbela  (com aproximadamente 273 hectares já infra-estruturados) enquanto a segunda, que fica no Luongo junto à montanha, possui 773 hectares.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia