Política

Quadros capacitados contra branqueamento de capitais

Gabriel Bunga

Jornalista

Quadros dos Serviços de Investigação Criminal (SIC), da Procuradoria Geral da República (PGR), da Administração Geral Tributária (AGT), do Serviço de Informação do Estado (SINSE), dos Tribunais, da Inspecção Geral da Administração do Estado e da Unidade de Informação Financeira, participam, desde segundafeira, numa formação de três dias sobre investigação criminal e combate ao branqueamento de capitais, em Luanda.

14/03/2023  Última atualização 07H32
© Fotografia por: DR

A acção formativa é realizada entre a União Europeia e a República de Angola, no âmbito de uma cooperação bilateral no domínio do combate ao Crime de Branqueamento de Capitais. A mesma decorre numa das unidades hoteleiras de Luanda e conta com formadores nacionais e estrangeiros.

A iniciativa está integrada no Projeto de Apoio ao Fortalecimento do Sistema Nacional de Confisco de Activo em Angola”, financiado pela União Europeia, e tem como objectivo desenvolver um sistema eficaz de combate aos fluxos financeiros ilícitos e contribuir para um maior crescimento económico e redução da pobreza em Angola.

O representante da União Europeia, Paulo Simões, que falou na sessão de abertura, disse que Angola e a União Europeia assumiram compromissos internacionais estratégicos, com vista a promover políticas sustentáveis nos domínios que nesta altura estão em marcha. "Nesta conjuntura de plena actualidade destas temáticas criminais ligadas à corrupção e ao branqueamento de capitais, assumidos pelas autoridades nacionais como prioridades políticas, estas actividades têm contribuído para melhorar, significa-tivamente, a situação da Justiça de Angola e esse processo continua o seu caminho”, disse.

O representante da União Europeia sublinhou que a acção formativa vai trazer frutos importantes com impacto relevante e eficaz no funcionamento das instituições de Justiça e que este esforço coordenado e concreto visa dar respostas às necessidades identificadas no sistema.

"Este programa, como sabem, tem vindo a gozar de um prestigio crescente, fruto de um trabalho aturado e convergente por parte das autoridades nacionais ligadas à Justiça, da UNODC (agência da ONU contra as Drogas) e da União Europeia”, disse.

Uma nota de imprensa da organização refere que a formação vai permitir partilhar as melhores técnicas internacionais de combate ao branqueamento de capitais e facilitar o trabalho que as instituições governamentais angolanas têm feito, no âmbito do combate à criminalidade económica organizada. O curso, que termina amanhã, destina-se a capacitar 38 profissionais angolanos.

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