Economia

Pumangol vai lançar novos postos de combustível

Hélder Jeremias

Jornalista

O presidente executivo da distribuidora de combustíveis e outros derivados de petróleo Pumangol, Ivanilson Machado, declarou que, apesar das circunstâncias actuais de difícil equilíbrio da balança económica devido às dificuldades inerentes à subvenção dos preços dos combustíveis, pela demora na liberalização dos preços, a empresa continua empenhada em desenvolver a sua estratégia de crescimento sustentado.

12/03/2023  Última atualização 08H59
Companhia adopta novo conceito de distribuição retalhista, combinando a oferta de tecnologias à descarbonização das operações © Fotografia por: DR

Evanilson Machado proferiu estas declarações à margem da inauguração do 80º posto de abastecimento da companhia, em Luanda, no início da semana, sendo secundado pelo director de Logística, Óscar Sequesseque.

Na ocasião, o director de Logística da Pumangol considerou que os subsídios que levam à comercialização de combustíveis abaixo dos preços do valor real no mercado angolano representam um "grande constrangimento” e um factor inibidor da adopção de decisão de investimento.

Óscar Sequesseque acrescentou que a questão dos subsídios "representa um constrangimento e factor inibidor, em certos momentos, na materialização da carteira de investimentos, porque as margens de retorno são ínfimas e implica que qualquer investidor neste ramo tenha que levar muito mais tempo para recuperar o capital”.

Apesar de o actual cenário de subvenções ter implicações negativas, Óscar Sequesseque afirma que por a Pumangol ser uma empresa de matriz angolana, agora totalmente nacionalizada, vai continuar a investir.

"Entendemos que a resolução desta restrição ou factor inibidor continua na agenda do Executivo e, certamente, em breve, irá ser atenuada, de modo a criar maior apetência para todos operadores do ramo a voltar a investir como deve ser”, afirmou.

Implantada nas 18 províncias do país, a Pumangol conta com mais de 380 funcionários e é responsável por 200 empregos indirectos. O novo posto de abastecimento na cidade de Luanda contou com um investimento de 3,7 milhões de dólares, tendo criado 30 postos para operadores de bombas e 14 funcionários na loja de conveniências Spar.

O novo modelo de serviços pauta-se por um forte investimento em soluções tecnológicas na infra-estrutura, com realce para soluções de gestão de última geração, de acordo com a companhia, "mais fiáveis, eficientes e auditáveis”, estando equipada com TPA Nexgo G2, que permite poupar tempo nas transacções electrónicas, com duração de menos de seis segundos.

As bombas de combustíveis são computadorizadas e equipadas com placas IGEM lançadas em 2022, que permitem fazer um abastecimento de alta precisão, alimentadas por energia fotovoltaica em casos de interrupção da rede geral.

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