O Governo Provincial do Bengo realiza, a sete deste mês, em Caxito, a I Conferência do Café, para divulgar as potencialidades da cultura do robusta e criar um espaço de intercâmbio entre vários países produtores.
Para o efeito, o vice-governador para o sector Político, Social e Económico, José Bartolomeu Pedro, informou, ontem, em conferência de imprensa, que o evento vai abordar, em dois painéis, temas sobre "O Estado actual da cultura do café em Angola”, "Oportunidades e perspectivas”, "Potencialidades e oportunidades na província” e " Reabilitação e renovação de plantações”.
O projecto "MuKafé” e "Experiências do Uganda na produção de mudas do café robusta”, "O papel da Cooperativa Recafé no relançamento da cultura”, "Experiências da empresa JMV-Café Gabela da torrefação- um caso de sucesso”, "O Papel da banca angolana e do Fundo de Desenvolvimento” serão também temas a analisar durante o evento.
Estarão presentes no evento representantes dos bancos SOL, BDA, BCA, BAI, BFA , do FDA, da FADCA e da FACRA.
À margem do evento vai ser realizada uma feira onde estarão expostos o café e seus derivados, banana e outros produtos agrícolas locais.
Para o certame estão convidados 22 países, designadamente Namíbia, Portugal, Brasil, China, Espanha, França, Turquia, Sérvia, Líbano, Japão, Emirados Árabes Unidos , Arábia Saudita, Estados Unidos, Egipto, Israel, Rússia, Marrocos, Vietname, Noruega, Bélgica, Alemanha, Itália, Holanda e Uganda.
Com a realização deste encontro, o Governo da Província do Bengo espera fortalecer o conhecimento dos produtores (pequenos, médios e grandes produtores) e a abertura da banca ao financiamento das fazendas.
Até 1970, Angola era o terceiro maior produtor mundial de café, período em que atingiu cerca de 230 mil toneladas/ano.
A província do Bengo tem 288 fazendas de café, mas apenas 58 estão em funcionamento. As restantes 225, localizadas nos municípios dos Dembos, Pango Aluquém, Bula Atumba e Nambuangongo, estão subaproveitadas.
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