Em declarações nesta segunda-feira (26), no Dundo, província da Lunda Norte, a provedora adjunta de Justiça, Floribela Araújo, afirmou que, "muitas vezes, o provedor não recebe resposta às solicitações e recomendações que faz aos representantes da Administração Local do Estado".

Além dos governadores provinciais, Floribela Araújo, que está no Dundo para uma visita de trabalho de dois dias, pediu cooperação aos membros do governo, responsáveis de empresas , órgãos de Defesa e Segurança   e outros responsáveis.

Particularmente à Lunda Norte, Floribela Araújo disse que a Provedoria de justiça tem recebido dos cidadãos, maioritariamente, queixas relacionadas com conflitos de terra e excesso de prisão preventiva, pessoas que acabaram a pena, mas aguardam pela certidão de sentença ou acordão.

Flobela Araújo explicou que a visita à Lunda Norte serve, também, para transmitir o papel da Provedoria de Justiça, visitar os estabelecimentos prisionais, centros de acolhimento de menores e idosos, além de constatar as dificuldades.

Nesta terça-feira, a provedora adjunta de Justiça preside a uma palestra sobre o papel do órgão, onde, além de representantes das instituições da administração da Justiça, participam, também, membros do Governo Provincial da Lunda Norte e decanos das unidades orgânicas da Universidade Lueji A'nkonde. No mesmo dia, a provedora adjunta de Justiça recebe, em audiência, alguns cidadãos.