Economia

Propostas para a privatização de 39 hotéis encerram hoje à tarde

Regina Handa

As propostas de manifestação de interesse para a aquisição de unidades da rede de hotéis UI, IKA e BINA são recebidas até hoje, terça-feira, ao fim da tarde.

14/05/2024  Última atualização 06H19
© Fotografia por: DR

O leilão está previsto para quinta-feira (16), segundo o calendário do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE).

São ao todo 39 hotéis alocados pelo Estado ao Programa de Privatizações (PROPRIV) e que resultam das recuperações e apreensões de bens construídos com fundos públicos até então detidos por particulares. Até ontem, tinham sido entregues mais de 40 propostas.

Trata-se de activos espalhados pelo país, designadamente nas províncias de Luanda, Cuanza-Sul, Benguela, Namibe, Huíla, Cunene, Bié, Huambo, Malanje, Cuanza-Norte, Zaire, Uíge, Bengo, Moxico, Lunda-Sul, Lunda-Norte e em diferentes estados.

Por exemplo, o Jornal de Angola soube que dos hotéis IU, 13 estão operacionais e 15 paralisados; da rede IKA, um operacional, seis inacabados e três paralisados. Já os da rede BINA, um paralisado (no Soyo, província do Zaire). O Executivo angolano prevê ainda privatizar, até ao final do ano, vários activos, entre os quais a ENSA, a BODIVA, o Standard Bank Angola e a TV Cabo, através de Oferta Pública Inicial, todos por via leilão electrónico.

O Programa de Privatizações (PROPRIV) está sob tutela do Ministério das Finanças e execução do Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE). Visa, essencialmente, retirar o Estado da função gestora de empreendimentos económicos, cedendo-os, por concurso, a privados cuja vocação e foco aos resultados tornam mais proveitosos os investimentos aplicados pelo Governo na concepção dos referidos projectos.

O programa foi, no ano passado, alargado para até 2026. Deverá estee ano alocar mais de 30 activos de um total de 60 catalogados. Já rendeu cerca de mil milhões de kwanzas e prepara a abertura em bolsa do capital de activos estratégicos do Estado (TAAG, Sonangol, Endiama, por exemplo).

Uma Comissão Nacional Interministerial para o Programa de Privatizações (CNI/PROPRIV) superintende a iniciativa. A mesma é presidida pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.

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