Reza a história que Cacuaco é uma das comunidades mais antigas da província de Luanda. Ascendeu à categoria de vila no dia 24 de Junho de 1940, período em que foi instalada a Administração, segundo dados fornecidos por algumas entidades tradicionais locais.
Em Junho de 1976, sete meses volvidos sobre a proclamação da Independência Nacional, o Conselho da Revolução põe fim à crise na empresa, promulgando a Lei n.º 51/76, que nacionaliza, em favor do Estado angolano, a antiga empresa privada portuguesa e, em seu lugar, cria a Edições Novembro - EP, proprietária e editora do “Jornal de Angola”
Nas operações estão a ser utilizados drones, tecnologia mecanizada, detectores electrónicos de metais, entre outros equipamentos modernos para que o processo decorra sem sobressaltos até 2025, disse uma oficial da ONG “The Halo Trust”
Parte da área que acolhe o projecto turístico da bacia de conservação de Okavango-Zambeze, na província do Cuando Cubango, compreendida em mais de 2,45 milhões de metros quadrados, foi declarada, nesta semana, livre de minas, pela empresa especializada em remoção de objectos perigosos, The Halo Trust Britânica.
As operações foram financiadas pelo Governo angolano e envolveram 22 campos minados, identificados nos municípios do Cuito Cuanavale, Mavinga, Rivungo e Dirico.
A oficial de operações da ONG The Halo Trust em Angola, Sian McGee, em declarações ao Jornal de Angola, disse que foram disponibilizados mais de 60 milhões de dólares americanos, para aquisição de equipamentos, nomeadamente viaturas do tipo Kamaz, adaptadas a todo-o-terreno, ambulâncias, carrinhas Toyotas Land-Cruiser, para o transporte dos sapadores e de meios logísticos.
Nos quatro municípios do Cuando Cubango, existem, ainda, 131 campos minados, dos quais, 20 já iniciaram os trabalhos de remoção, mais precisamente no interior e área circundante do Parque Nacional de Mavinga e nas margens do rio Lomba. As operações na Área Transfronteiriça de Conservação do Kavango- Zambeze (ATFC-KAZA), foram iniciadas em Novembro de 2020 e, até finais de Fevereiro deste ano, as equipas removeram e destruíram 2.128 minas anti-pessoais, 728 anti-tanque e 159 engenhos explosivos não detonados, perfazendo o total de 2,45 milhões de metros quadrados da área livre de minas.
A oficial de operações da ONG The Halo Trust em Angola, Sian McGee, explicou que, nessas operações, estão a utilizar drones, tecnologia mecanizada, detectores electrónicos de metais, entre outros equipamentos modernos, garantindo que o processo decorra sem sobressaltos até finais de 2025, período previsto para o fim do programa de remoção de objectos perigosos nos quatro municípios da província do Cuando Cubango.
"O Governo angolano está determinado em ver estas áreas de Okavango- Zambeze livres de minas, tendo em atenção a sua importância na protecção do modo de vida das comunidades no desenvolvimento de actividades futuras, nos sectores da Agricultura, Ecoturismo e na conservação da fauna, com realce para espécies que se encontram em vias de extinção”, pontualizou a responsável.
A The Halo Trust conta, nas operações, com uma força de trabalho de 600 especialistas preparados no Cuando Cubango. Deste número, 50 por cento são do sexo feminino, actuando como sapadoras, chefes de secções, supervisoras, mecânicas, motoristas e de apoio. "O recrutamento do pessoal teve de ser efectuado nas áreas onde estão a decorrer os trabalhos”, esclareceu.
Bacia do Okavango-Zambeze
O projecto KAZA, designado Okavambo-Zambeze, está a ser implementado por cinco Estados, além de Angola, temos o Botswana, Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe. Até ao momento, Angola é o país que menos se desenvolveu por causa das áreas minadas, as quais inviabilizam a construção de infra-estruturas.
Questionada sobre a desminagem do troço Cuito Cuanavale-Mavinga, a oficial de operações da Organização-Não Governamental The Halo Trust em Angola, Sian McGee, disse que ainda não receberam o aval do Governo para iniciar os trabalhos, mas o foco está na clarificação das áreas onde será implementado o projecto ATFC-KAZA. Sian McGee referiu que, neste momento, as equipas têm dificuldades no acesso, por via terrestre, aos municípios do Cuito Cuanavale-Mavinga, Mavinga-Rivungo e Rivungo-Dirico. "Esta fase, chove praticamente todos os dias, impedindo o processo de desminagem nas referidas zonas”.
Promoção cultural e económica
ATFC-KAZA, abrange uma zona aproximada de 520 mil quilómetros quadrados, deste número Angola detém a segunda maior parcela com 90 mil quilómetros quadrados, superada pela Zâmbia com 97 mil quilómetros quadrados de terra, ao passo que os restantes 98 mil quilómetros pertencem ao Zimbabwe, Botswana e Namíbia, este último com a menor parcelaterritorial.
Em Angola, a componente da Área Transfronteiriça de Conservação do Kavango/Zambeze (ATFC-KAZA), está situada na província do Cuando Cubango, abrangendo os municípios do Cuito Cuanavale, Dirico, Mavinga e Rivungo, onde estão localizados os parques nacionais de Mavinga e Luengue-Luiana.
A ATFC-KAZA tem como objectivos impulsionar a criação de uma colaboração transnacional, a cooperação entre os Estados- membros da SADC, promover alianças na gestão de recursos biológicos e culturais, encorajar a cooperação social e económica. A Área Transfronteiriça de Conservação do Kavango/Zambeze (ATFC-KAZA), inclui, do lado angolano, os parques nacionais de Luengue-Luiana e Mavinga, que se interligam com várias atracções turísticas dos outros países integrantes, como as quedas de Victória Falls (Zimbabwe), Delta do Okavango (Botswana), parque do Bwabwata (Namíbia) e parque do Kafue na Zâmbia.
O programa é o maior destino eco-turístico a nível mundial, ligando 36 áreas de conservação dos cinco países, tem a maior reserva de água doce do universo, a maior população contígua de elefante africano, mais de 200.000, mais de 600 espécies de aves, 128 de répteis, 50 de anfíbios e diversos tipos de invertebrados, bem como várias de animais em vias de extinção.
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