A empresa de engenharia e tecnologia de energia TechnipFMC entregou à TotalEnergies o primeiro Sistema de Produção Submarino Subsea 2.0.
Trata-se de um programa para tornar os equipamentos submarinos mais simples, compactos e inteligentes, que vai permitir uma produção adicional à já existente no projecto CLOV no Bloco 17 offshore de Angola.
O sistema de Produção Submarina Subsea 2.0 é fruto de um contrato celebrado entre as duas empresas, no âmbito da assinatura do acordo-quadro que aconteceu em Maio de 2022 e deve facilitar o desenvolvimento da Fase 3 do projecto CLOV no Bloco 17.
O acordo está avaliado entre 75 a 250 milhões de dólares e abrange o fornecimento de sistemas de produção submarinos para o desenvolvimento de brownfields no Bloco 17.
Segundo a TechnipFMC, os produtos Subsea 2 utilizam componentes padronizados, pré-projectados e qualificados, o que permite que os equipamentos sejam rapidamente configurados de acordo com os requisitos específicos de cada projecto, resultando na optimização dos processos de engenharia e melhoria na cadeia de suprimentos e fabricação, o que torna possível atingir o first oil em menos tempo.
Dados apontam que, com este projecto, a TotalEnergies já investiu cerca de 850 milhões de dólares e o desenvolvimento da fase 3 do mesmo compreende a extensão da infra-estrutura submarina e sua interconexão com o FPSO CLOV, para uma produção adicional a partir dos campos existentes, que poderá atingir um pico de até 30 KBPD, com o primeiro óleo previsto ainda para os finais de 2024.
A TotalEnergies opera o Bloco 17 com uma participação de 38 por cento, em parceria com a Equinor (22,16), ExxonMobil (19), Azule Energies (15,84) e Sonangol P&P (5). O Bloco 17 conta com 4 FPSO em operação – Girassol, Dália, Pazflor e CLOV.
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