O major Pedro Lussati, principal arguido de um esquema fraudulento envolvendo militares da então Casa de Segurança do Presidente da República, transferia alegadamente dinheiro para Portugal através de empresas do grupo Irmãos Chaves, segundo a acusação do Ministério Público.
À margem da Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos que decorre em Lisboa, o Chefe de Estado, João Lourenço, manteve encontros privados com Primeiro-Ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, os Presidentes do Quénia, Uhuru Kenyatta e de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
O Programa de Transferências Sociais Monetárias "KWENDA", que, em princípio, devia terminar em Outubro do próximo ano, pode ser prolongado para mais dois anos (até 2025), para beneficiar maior número de famílias vulneráveis em diversas localidades do país, altura em que o valor aplicado pode atingir 30 mil milhões de Kwanzas.
A informação foi avançada esta terça-feira, em Luanda, pela ministra de Estado para Área Social, Carolina Cerqueira, durante a quinta edição do Café CIPRA, que juntou, no Centro de Imprensa da Presidência da República, igualmente a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves, a secretária de Estado para o Orçamento e Investimento Público, Aia-Eza da Silva, o director do Fundo de Apoio Social (FAS), Belarmino Jelembi, que afloraram as acções produzidas pelo Executivo para o "Combate à pobreza no âmbito do Programa Kwenda".
Carolina Cerqueira indicou que o Banco Mundial (BM) e o Executivo angolano já negoceiam a possibilidade de estender o referido programa, tendo salientado que estão, na mesa das negociações, questões ligadas ao aumento dos subsídios das transferências monetárias sociais gratuitas das famílias de oito mil e quinhentos para 11 mil Kwanzas mensais.
A governante referiu que os "excelentes" resultados conseguidos até agora, desde a implementação do programa em 2020, e o impacto do mesmo junto das populações, conferindo uma boa ajuda para mitigar a pobreza e a situação de vulnerabilidade das famílias, sensibilizou o Banco Mundial para continuar a financiar o programa "Kwenda", onde 60.2 por cento dos beneficiários são mulheres.
O acordo com o Banco Mundial foi assinado em Julho de 2019, mas a execução do programa "Kwenda" apenas teve início em Maio de 2020, fez saber a ministra de Estado, acrescentando que, até ao momento, o "Kwenda" já consumiu cerca de 20 mil milhões de Kwanzas e, até final do ano, o total de gastos com transferências monetárias às famílias carenciadas poderá atingir 30 mil milhões de Kwanzas.
A ministra de Estado para Área Social, Carolina Cerqueira, assegurou que tem sido feita a avaliação periódica do programa com todas as instituições integrantes da Comissão do Combate à Pobreza, sobretudo nas reuniões do Conselho de Governação Local, dirigidas pelo Chefe de Estado.
Ao referir-se sobre o impacto que o "Kwenda" está a ter junto das comunidades, a ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Faustina Alves, defendeu mais parcerias com Organizações Não Governamentais, com a sociedade civil e demais instituições interessadas no processo para a consolidação de ideias em prol do combate à pobreza no país. Faustina Alves lembrou que o programa "Kwenda" iniciou como experiência piloto em apenas três províncias, salientando que as parcerias com demais instituições permitiram que grande número de famílias saísse da situação de extrema pobreza.
A governante referiu ainda que o Kwenda está a permitir, também, a unificação de famílias, bem como a facilitar a execução do programa de massificação do Registo Civil e atribuição do Bilhete de Identidade em várias localidades.
A quinta edição "Diálogo Sem Fronteiras"-Café CIPRA, reuniu membros da sociedade civil, economistas, juristas e jornalistas de vários órgãos de Comunicação Social públicos e privados.
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