Sociedade

Profissionais defendem mais auto-controlo da juventude

Miguel Brás

Jornalista

Um grupo de profissionais em psicologia e sociologia defendeu sábado, em Luanda, durante um debate sobre “Imediatismo”, a necessidade dos jovens investirem mais no auto-conhecimento para evitarem as consequências deste mal, que afecta em particular a camada juvenil.

27/05/2024  Última atualização 08H58
Acto ocorreu no Centro de Evangelização e Cultural © Fotografia por: Edições Novembro

No acto, que decorreu no auditório do edifício das Paulinas, Centro Multimédia de Evangelização e Cultural (PCMEC), o psicólogo Felipe Gama destacou a importância dos jovens manterem a auto-estima em alta.

O também professor universitário aconselhou a juventude a evitar, também, situações capazes de constranger as pessoas e comportamentos que contrariam os princípios para uma convivência sã nas comunidades.

Para o psicólogo Germano Pinto, mestre em Psicologia do trabalho, o problema relacionado com o imediatismo está na apetência pelas soluções imediatas. "Tanto os problemas, quanto as soluções, dependem unicamente das habilidades que cada um deve empregar para saírem do estado estático em que se encontram ”, disse.

O psicólogo Zeferino Minguês, outro convidado, disse que o imediatismo contraria os princípios de uma comunidade sã e tem estado a ganhar, cada vez mais, espaço na cultura angolana.

"Hoje, os jovens são os que menos respeitam o processo natural, inclinando-se cada vez mais em práticas erradas para conseguirem vencer na vida”, lamentou.

Para a docente Madalena Fernando, também convidada, o imediatismo é um grande mal que condiciona as habilidades e o desenvolvimento natural dos jovens.


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