A situação da carteira profissional dos artistas e o respeito e cumprimento dos direitos de autor e conexos destes, em especial os ligados às artes cénicas, foi um dos temas em debate durante a 1ª Conferência Provincial de Teatro, realizada sábado passado, na Mediateca Zé Du, no Cazenga, em Luanda.
Durante a conferência, os participantes, entre encenadores, actores, directores e técnicos ligados às artes cénicas, debateram, ainda, outros problemas que afligem o teatro no Cazenga e deram sugestões para possíveis soluções.
Para a representante da Associação Angolana de Teatro (AAT), no Cazenga, Luzia Panguila, outro assunto que precisa de atenção é a falta de salas condignas, para os profissionais apresentarem os trabalhos.
O Cazenga, disse, tem, actualmente, oito salas de teatro, adaptadas e com pouca capacidade para albergar um elevado número de espectadores. A maioria, explicou, carece de reabilitação. O município, continuou, conta com 56 grupos de teatro.
O presidente da AAT, Adelino Caracol, participou na conferência e reconheceu o esforço de muitos directores e grupos de teatro para manterem-se no activo, apesar das inúmeras dificuldades que têm passado.
O presidente da Comissão da Carteira Profissional do Artista, da União Nacional do Artistas e Compositores (UNAC), Maneco Vieira Dias, um dos convidados à conferência, destacou a importância da carteira na carreira profissional dos criadores.
Organizada pela AAT, a conferência teve como meta criar políticas para o desenvolvimento do teatro, assim como promover e consolidar o movimento das artes cénicas no país, através da unidade de pensamento e de acções colectivas.
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