Estes indicadores foram reforçados, quarta-feira, por fontes do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás à margem da  vigésima sétima reunião do mecanismo  de concertação da Organização de Países Exportadores de Petróleo mais os países fora do grupo, também designado OPEP+, realizada por videoconferência.
No certame, o ministro angolano Diamantino Azevedo, que também preside o grupo OPEP, elogiou o senso de unidade e comprometimento da organização e os parceiros fora dela.

"Penso que a indústria não podia estar em melhores dias. Os programas de vacinação em torno do mundo trazem novo optimismo à indústria, depois de prolongado tempo de incerteza”, reconheceu.
De acordo com Diamantino Azevedo, o mercado energético está muito dinâmico, não só por causa da situação da Covid-19, mas também por via de conversas em torno da aceleração da transição energética.
Sobre a quebra de investimentos na indústria petrolífera nos últimos meses, o ministro angolano dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás e presidente em exercício da OPEP afirmou que "apesar de estar em voga a opção pelas energias renováveis e transição energética global, o petróleo e o gás ainda terão importância por mais décadas, daí que são necessários e cruciais mais investimentos para evitar crises energéticas no futuro”.

"Devemos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para garantir que a nossa indústria permaneça forte e saudável e possa atender as previsões que apontam que, até 2045, o petróleo representará ainda 28 por cento da procura energética”, finalizou.
Na edição de quinta-feira, o Jornal de Angola publicou que a produção do país vai ser reajustada de 1,15 para os 1,66 milhões de barris/dia (numa subida de cerca de meio milhão de barris), o que não representa a verdade dos números nem a capacidade actual de produção da indústria nacional.