Paulino Jerónimo, que foi recentemente reconduzido para o segundo mandato na ANPG, realçou que o novo consórcio para a produção de  gás no país  é constituído por várias empresas. As mesmas têm como missão explorar e produzir os campos de gás não associados nos Blocos 14/15,  3/15 e 2/15.

 Segundo dados  avançados pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, o país regista um consumo médio anual de  420 toneladas métricas de gás butano, que garante a auto-suficiência. Quanto à auto-suficiência na produção, a maior parte é proveniente do Angola LNG, que representa, aproximadamente, 90 por cento da oferta do mercado, seguida da Refinaria de Luanda (6) e a Chevron Topping Plant  (4).

 Ainda em relação à produção de gás, Paulino Jerónimo explicou que existe, neste momento, um Bloco adjudicado (1/14) e que a expectativa da agência é que seja nele descoberto mais gás.

 Nesse processo, destacou Paulino Jerónimo a esperança  se for encontrada como expectável, o resultado permitirá à agência abrir uma segunda linha de produção de gás na unidade Angola LNG.

 Sobre o projecto de gás, Paulino Jerónimo destacou que decorre, na província de Cabinda a instalação de um projecto denominado " Sanha Lean  Gas Connection”, do Bloco 0, que vai permitir o envio de gás dos Campos Nemba e Sanha para o Angola LNG.