O secretário de Estado para os Recursos Minerais exortou este sábado, em Luanda, os empresários e empreendedores nacionais a terem maior perspicácia e interesse em investir nos vários segmentos do sector mineiro com vista a tirar proveito das potencialidades do país e a melhoria do ambiente de negócios.
A Karan Industrial arrecadou, no ano passado, 60 milhões de dólares, com a exportação e comercialização no mercado interno de materiais metais e de construção civil, segundo avançou, ontem, em Luanda, em conferência de imprensa, o director de Vendas e de Marketing.
Fabrício Luvundi, que deu a conhecer estes dados, no final da visita que o Presidente da Namíbia, Nangolo Mbumba, efectuou a unidade fabril, instalada no Pólo Industrial de Viana, referiu que, 40 por cento da produção de cabos e fios eléctricos, atingida em 2023, foi exportada para a Libéria, Namíbia, RDC e Moçambique.
Indicou que, 80 por cento da produção de aço, como pregos diversos, foi exportada para os Estados Unidos e Canadá, enquanto as tampas de alumínio e tubos de cobre foram exportadas para China, Dubai, Malásia, Singapura e Japão.
Fabrício Luvundi adiantou que, no ano passado, a Karan Industrial produziu diversas peças de alumínio destinadas a cobrir os motores de motorizadas, que foram importadas e comercializadas no mercado nacional. A unidade produziu. igualmente, arame queimado, farpado, galvanizado, baldes plásticos, tubos de irrigação, tubos Isogris, varões e papelaria.
Lucros elevam confiança
Entre 2020 e 2022, a Karan Industrial, que possui fábricas de cobre, alumínio, aço e de transformação de madeira, atingiu uma receita avaliada em 250 milhões de dólares, com a comercialização, no exterior e no país, de materiais metálicos e de construção civil.
A fábrica de cobre e de alumínio produz cabos eléctricos de baixa e média tensão. A de aço produz malha- sol, varão nervurado, roscado normal, galvanizado, arame recozido, galvanizado e farpado. Enquanto a de madeira produz molduras para as coferragens. Instalada numa área de 62 mil metros quadrados, no Pólo Industrial de Viana, a Karan adquire 80 por cento da matéria-prima, que é utilizada nas suas unidades fabris, no mercado nacional, e 20 por cento, a partir da Namíbia, RDC e de outros países que fazem fronteira com Angola.
Desde 2014, no mercado nacional, a unidade industrial teve um investimento inicial avaliado em seis milhões de dólares, e nos últimos nove anos, o investimento cresceu para 50 milhões de dólares.
Para Fabrício Luvundi, mais de 50 por cento dos materiais metálicos produzidos na Karan Industrial são exportados para os mercados internacionais. Apontou que devido ao número elevado de solicitações, a unidade fabril prevê triplicar a produção, este ano, para ser exportada para a Namíbia.
"Vamos construir uma nova fábrica com a capacidade de produzir cinco mil toneladas de materiais metais diversos”, disse.
De lembrar que a Karan Industrial conta com mais de dois mil funcionários nacionais e 550 expatriados, entre indianos e zambianos.
O Chefe de Estado namibiano está a realizar, desde ontem, uma visita oficial, a primeira do seu consulado.
Pólo
Industrial de Viana
O Pólo de Desenvolvimento Industrial de Viana é uma zona de desenvolvimento de projectos industriais que ocupa uma área total de 2.350 hectares. É composto por três Zonas em desenvolvimento, num total de 846 lotes, onde operam 417 empresas.
O Pólo de Desenvolvimento Industrial de Viana (PDIV), nos últimos anos, tem recebido muitas visitas. vale notar que em meados e final do ano passado visitaram o espaço o ministro de Estado José de Lima Massano e o governador de Luanda, Manuel Homem.
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