O major Pedro Lussati, principal arguido de um esquema fraudulento envolvendo militares da então Casa de Segurança do Presidente da República, transferia alegadamente dinheiro para Portugal através de empresas do grupo Irmãos Chaves, segundo a acusação do Ministério Público.
À margem da Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos que decorre em Lisboa, o Chefe de Estado, João Lourenço, manteve encontros privados com Primeiro-Ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, os Presidentes do Quénia, Uhuru Kenyatta e de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
O ministro da Administração do Território, Marcy Lopes, garantiu esta terça-feira, em Luanda, que o processo de Registo Eleitoral Oficioso, realizado no país e na "diáspora", até ao dia sete de Abril, cumpriu todos os procedimentos legais, "não havendo, por isso, quaisquer irregularidades, como se especula em alguns sectores da sociedade.
Marcy Lopes procedeu a essas explicações pontuais, no âmbito do domínio da Lei, para sossegar, principalmente, os partidos políticos da oposição que levantaram inquietações sobre a não publicação, até agora, das listas com os nomes e locais onde os cidadãos registados vão exercer o seu direito de voto nas próximas eleições gerais. "Não há nenhuma irregularidade neste procedimento, pelo contrário, estamos a dar cumprimento ao que a Lei estabelece", esclareceu.
O ministro, que fez as declarações à imprensa à margem da II Reunião Nacional sobre o processo de Registo Eleitoral Oficioso de balanço preliminar, acrescentou: "Essas listas estão disponíveis, e as pessoas têm que apresentar a reclamação por via dos meios colocados à sua disposição".
Para o efeito, lembrou, foi criado um aplicativo de acesso à Internet para os cidadãos verificarem os seus dados. Os que não têm acesso à Internet, podem fazê-lo, gratuitamente, por via do terminal 136, onde o operador de serviço disponibiliza os dados através de uma pesquisa. Alertou, a propósito, os cidadãos, em particular, os partidos políticos, no sentido de garantirem que não haja perturbação do processo. "É público, livre e transparente, idóneo e credível", afirmou o ministro da Administração do Território.
Marcy Lopes afirmou que o MAT não procedeu em violação da Lei, ao entregar o Ficheiro Informático dos Cidadãos Maiores provisório à Comissão Nacional Eleitoral, antes da convocação das Eleições, conforme se especula em alguns círculos políticos. "Não realizámos um procedimento à margem da Lei, até porque não entregamos o ficheiro definitivo, apenas o provisório, que permite à CNE iniciar o seu trabalho, que, como sabemos, não é pouco", pontualizou.
O ministro da Administração do Território, Marcy Lopes, esclareceu, ainda, que com a convocatória das Eleições pelo Presidente da República, após consulta à Comissão Nacional Eleitoral e ao Conselho da República, "aí, sim, com a definição da data precisa do pleito, o MAT tem dez dias para proceder a entrega dos dados definitivos do registo eleitoral à CNE.
Neste particular, disse ser necessário que todos estejam comprometidos em não criar perturbações ao processo. "Isto é o mais importante, que entremos para esse período de forma correcta e sem mensagens que criem perturbações ou que gerem desconfiança em relação ao próprio processo eleitoral".
Organização dos dados
O ministro Marcy Lopes garantiu que o processo de Registo Eleitoral Oficioso foi transparente, tendo sido fiscalizado por todos os partidos políticos legalizados. O responsável deixou claro que foi uma fiscalização que o Governo permitiu, para garantir a transparência do processo e por se tratar de um procedimento novo, pois, as pessoas poderiam não compreender bem a essência do processo e dizer que havia a pretensão de "escondermos" os dados.
Deste modo, permitiu-se aos partidos políticos fiscalizarem, de forma aberta, o processo. Durante este período, deputados de vários partidos políticos estiveram nos BUAP (Balcão Único de Atendimento ao Público) e interagiram com os operadores e cidadãos, de maneira geral, sem qualquer interferência, referiu o ministro.
Por exemplo, na altura em que se fez a entrega do Ficheiro Informático dos Cidadãos Maiores provisório à CNE, "o MAT teve o cuidado de informar que se tratava de uma amostra, e que o número apresentado à Comissão Nacional Eleitoral poderia aumentar ou reduzir, em função de elementos que jogam um papel fundamental neste processo".
Neste momento, explicou, o MAT está a descarregar vários dados na central de todas as brigadas que estiveram em lugares de difícil acesso, em sistema off line. Questionado se houve um aumento de cidadãos registados, desde a entrega do ficheiro provisório à CNE, ocorrida no dia 28 de mês passado, o ministro disse "não ser prudente fazê-lo agora. A solução é aguardar-se até à entrega definitiva do Ficheiro Informático dos Cidadãos Maiores (FICM)".
Para o ministro Marcy Lopes, o que vai jogar um papel com capacidade de influenciar na redução do número de eleitores, serão dois aspectos: primeiro, é o abater da base de dados de todos os cidadãos falecidos; informações apresentadas pelo Ministério da Justiça, através do Conselho Superior da Magistratura Judicial, de cidadãos em contradição com a Lei, condenados em pena de prisão e a decisão transitada em julgado. Logo, essas pessoas continuam na base de dados, mas não devem integrar o FICM.
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