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A possibilidade de o ex-Presidente dos EUA Donald Trump ser detido no âmbito de um processo judicial em curso, e o seu apelo para manifestações de protesto, está a criar divisões dentro do Partido Republicano.
A semana passada , Trump anunciou que estaria iminente a sua detenção pelo procurador distrital de Ma-nhattan, Nova Iorque, Alvin Bragg, que lidera a investigação de um alegado pagamento do ex-Presidente para obter o silêncio da atriz pornográfica Stormy Da-niels sobre os seus encontros sexuais.
Invocando fugas de informação do Ministério Público, Trump acusou Bragg de motivações políticas neste processo e apelou aos seus apoiantes para se manifestarem publicamente nas ruas de Nova Iorque contra as intenções do procurador.
De imediato, o apelo de Trump criou facções antagónicas dentro do seu Partido Republicano, entre os que se solidarizaram com a causa do ex-Presidente e aqueles que se demarcaram de qualquer atitude, invocando o receio da repetição da invasão do Capitólio, em 06 de Janeiro de 2021.
No Congresso, a divisão ficou ainda mais acentuada, quando um grupo de Republicanos na Câmara de Representantes decidiu enviar uma carta ao procurador distrital de Manhattan, solicitando explicações que justificassem a investigação ao antigo Presidente.
Alvin Bragg respondeu de forma dura a esta carta - subscrita por congressistas próximos de Trump, incluindo Jim Jordan (Ohio), James Comer (Kentucky) e Bryan Steil (Wisconsin) - classificando o seu pedido como uma "ingerência ilegítima” do poder legislativo sobre o poder judicial e uma "pressão inaceitável” sobre o Ministério Público de Nova Iorque.
Hora depois desta resposta, Alvin Bragg recebeu sinais solidários de vários congressistas do Partido Democrata, mas também de alguns republicanos da facção mais moderada, que se colocaram ao lado do procurador distrital, condenando os seus colegas de bancada e apelando ao respeito pelo Estado de Direito e pela independência do sistema judicial.
Ainda assim, Trump acabou por ver a sua posição reforçada dentro do Partido Republicano, quando o líder da maioria na Câmara de Representantes, Kevin McCarthy, pediu uma investigação à forma como o Departamento de Justiça estava a usar dinheiros federais para "prosseguir investigações com motivações políticas evidentes”.
McCarthy quer que o procurador-geral Merrick Garland dê explicações sobre as investigações em curso a um ex-Presidente que também é já um assumido candidato às eleições presidenciais de 2024, recordando que se Trump vier a ser constituído formalmente acusado isso será um acto inédito na política norte-americana.
Esta posição está a ser apoiada no Partido Republicano, mesmo por potenciais adversários internos para as eleições presidenciais de 2024, como é o caso do ex-vice-Presidente Mike Pence e do governador da Flórida, Ron DeSantis, que tornaram pública a sua preocupação com a forma como a Justiça está a tratar Trump.
Do outro lado da barricada, dentro do Partido Republicano, há quem se recorde do efeito do apelo de Trump para manifestações de protesto contra o resultado das eleições de 2020, que levou à invasão do Capitólio, aconselhando-o a uma resposta mais moderada a qualquer descontentamento actual.
Ali Alexander, que foi um dos organizadores da invasão de 06 de Janeiro de 2021, já veio aconselhar os apoiantes de Trump a não responderem ao apelo de manifestações nas ruas de Nova Iorque, lembrando que muitos dos que entraram no Capitólio já foram presos ou estão a ser julgados.
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