A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, avaliou, na sexta-feira, o andamento das obras da unidade, em construção na Centralidade do Bacula.

A ministra disse que o país vai contar, a partir deste ano, com mais três hospitais de referência, um na província do Bengo e outros no Cuanza-Norte e Cuanza-Sul. No próximo ano, disse, vai ser, também, inaugurado um hospital na província do Zaire. "Nas obras existe sempre uma ou outra alteração por se fazer. Neste sentido deixou-se recomendações, principalmente para se melhorar os fluxos da esterilização e a área de hemodiálise e da morgue”, disse.

A ministra manifestou-se satisfeita com o andamento das obras. "O que se pretende é que tanto o empreiteiro como o fiscal e as equipas técnicas do Ministério da Saúde e do Governo do Bengo possam continuar a trabalhar em conjunto para que, no terceiro trimestre, a infra-estrutura hospitalar seja inaugurada”.

Sublinhou que na execução da obra foi tida em conta a acomodação dos profissionais expatriados ou especialistas que vão prestar serviços na região, com a construção de várias residências.  "A meta é que todas as províncias tenham uma unidade sanitária do nível de um Hospital Geral”.

O Hospital do Bengo está a ser construído num espaço de 45.500 metros quadrados e as obras estão orçadas em mais de 63 milhões de dólares.

Outros serviços  

Sílvia Lutucuta garantiu, também, que as obras do Hospital Pedalé terminam este ano. O Executivo, destacou, está a trabalhar para que as províncias que não têm serviços de hemodiálise possam tê-los. A ministra disse que estão a ser construídos novos hospitais gerais na Lunda-Norte, Uíge, Zaire, Malanje, Benguela e Huambo, cujas obras estão na fase final.

Além desses, adiantou, estão a ser erguidos hospitais materno-infantis em Benguela, Huambo, e Huíla e outro de nível municipal no Luau, no Moxico.

O Hospital Neves Bendinha, antiga unidade sanitária dos queimados, em Luanda, informou a ministra, é inaugurado dentro de dias.