Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou uma nova versão oral da vacina contra a cólera, para o combater o aumento de casos no mundo.
O Primeiro-Ministro do Burkina Faso, Apollinaire Kyélem de Tambèla, garantiu domingo, no Parlamento que “não há negociação possível” com as “hordas terroristas” que atacam o país desde 2015, reafirmando a vontade em aumentar o número de civis no exército. “Para nós, não há negociação possível com a imoralidade.
Nunca negociaremos nem a integridade territorial do Burkina Faso nem a sua soberania. Defenderemos o nosso território e o nosso povo custe o que custar”, vincou, citado pela AFP.
Apollinaire Kyélem de Tambèla, que discursava na sessão parlamentar sobre o estado da nação, salientou que "a única negociação que vale a pena com os bandidos armados é a que se faz actualmente no campo de batalha”. O chefe do governo apelou igualmente ao aumento do número de Voluntários para a Defesa da Pátria (VDP).
Actualmente, estão registados no país cerca de 50.000 VDP e estes auxiliares civis do exército, que recebem formação militar entre um e dois meses, estão a pagar um preço elevado na luta contra o fundamentalismo islâmico no Burkina Faso. O Primeiro-Ministro congratulou-se também com a reorganização do exército e com as recentes aquisições, que permitiram atribuir a cada soldado e auxiliar civil uma arma e munições.
Antes da chegada ao poder do Presidente Ibrahim Traoré, através de um golpe de Estado em Setembro de 2022, "havia apenas uma arma individual para cada três, por vezes para cada cinco”, segundo o chefe do governo, que descreveu o exército dessa altura como "enfraquecido” por "reduzidos efectivos”, "falta de liderança” e um 'stock' de armas "mal conservado”. Kyélem de Tambèla disse ainda que "graças aos esforços desenvolvidos”, mais de 125.000 dos mais de dois milhões de deslocados internos "regressaram aos seus locais de origem”, ou seja, mais de 20.000 agregados familiares.
O Burkina Faso, palco de dois golpes de Estado militares em 2022, está mergulhado, desde 2015, numa espiral de violência fundamentalista islâmica que começou no Mali e no Níger alguns anos antes e se estendeu para além das suas fronteiras. Nos últimos oito anos, a violência custou a vida a mais de 10.000 civis e militares, segundo organizações não-governamentais.
Na semana passada, cerca de uma centena de presumíveis terroristas foram mortos recentemente pelas forças de segurança do Burkina Faso numa operação em Bittou, no Sul do país, no âmbito do aumento da actividade contra os grupos fundamentalistas que operam nesse território. De acordo com a agência de notícias do Burkina Faso, que cita ontem fontes de segurança, a operação foi levada a cabo na floresta de Sawenga e contou com o apoio de aviões da Força Aérea, dois dias depois de um polícia e dez terroristas terem morrido na segunda-feira num ataque contra um posto de controlo nos arredores da cidade de Dori, no Norte do país.
Segundo a agência Europa Press, o exército e vários "voluntários” recrutados pelas autoridades para reforçar as operações anti-terroristas levaram a cabo um outro ataque na floresta de Guibga, na mesma região, não havendo ainda informação sobre as vítimas.
O Burkina Faso tem assistido a um aumento acentuado dos ataques fundamentalistas nos últimos anos, tanto por parte da Al-Qaeda como dos afiliados do grupo Estado Islâmico na região, o que levou a junta militar, liderada por Ibrahim Traoré, a decretar uma mobilização geral da população, em Abril.
O Burkina Faso, palco de dois golpes militares em 2022, está mergulhado, desde 2015, numa espiral de violência terrorista, que começou no Mali e no Níger alguns anos antes e se estendeu para além das suas fronteiras.
A violência já causou a morte de mais de 10.000 civis e militares nos últimos sete anos, segundo as organizações não-governamentais (ONG), e mais de dois milhões de pessoas estão deslocadas internamente.
Novo acto de violência
Na segunda-feira, o Burkina Faso voltou a ser palco de violência, quando alegados jihadistas mataram 15 civis, na sua maioria pastores, no Leste do país, perto do Togo e do Benin, disseram ontem fontes locais e de segurança, citadas pela AFP. No total, cerca de 70 civis morreram na última semana em vários ataques que tiveram como alvo várias regiões do país. "Os atacantes enterraram 15 corpos e feriram muitos outros”, disse um habitante, acrescentando que "as vítimas eram sobretudo pastores que foram executados pelos atacantes, que levaram consigo o seu gado”.
"Uma outra incursão de homens armados ocorreu domingo, provocando a fuga em massa de alguns habitantes que escaparam dos tiros”, continuou a mesma fonte. Confirmando o ataque, mas sem mencionar o número de mortos, uma fonte de segurança disse que foi lançada uma resposta "ao fim da tarde na zona de Kompienga, permitindo a neutralização de várias dezenas de terroristas”.
"As operações terrestres e aéreas permitiram igualmente desmantelar bases terroristas noutras localidades próximas, disse a fonte. Os ataques violentos contra civis aumentaram nos últimos dias em várias partes do Burkina Faso. Na sexta-feira, uma dezena de pessoas foram mortas num ataque que visou uma localidade no Oeste do país, perto do Mali.
No dia anterior, pelo menos 20 pessoas foram mortas num ataque a várias aldeias no Norte do Burkina Faso, segundo fontes locais. Na segunda e na quarta-feira da semana passada, cerca de 20 civis foram mortos em dois ataques de presumíveis terroristas, 400 Km mais a Sul, na região Centro-Leste, na fronteira com o Togo e o Ghana.
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