Economia

Primeira Expo-indústria do pós-Covid-19 confirma a pujança da produção nacional

Ao todo, 238 empresas de diferentes sectores da indústria e prestação de serviços expuseram, de quarta-feira até sábado, em Luanda, as potencialidades da produção nacional, durante a 5ª edição da Expo-Indústria, a primeira do pós-Covid.

02/04/2023  Última atualização 07H23
© Fotografia por: Edições Novembro

A participação demonstra o crescimento do sector Industrial em Angola, com a implementação, pelo Executivo, do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI) por produtos locais.

 Numa ronda efectuada por pavilhões de empresas dos sectores da Alimentação, Agricultura, Electrónico, Telecomunicações, Metalurgia, Construção Civil, Saúde, Plásticos e Siderurgia, o Jornal de Angola constatou existir evolução no segmento da Indústria e de Prestação de Serviços no país.

 

Grupo IMEX distinguido com "Melhor Participação Expo-Indústria 2023”

 

O Grupo IMEX foi distinguido, na noite de sexta-feira, em Luanda, com o galardão "Melhor Participação Expo-Indústria 2023”.

Foram premiadas, ainda, outras nove categorias pela organização conjunta Eventos Arena e Ministério da Indústria e Comércio.

Durante a gala, a escolha recaiu ainda para a Fabrimetal "Melhor Participação Indústria de Bens e Serviços”; Fazenda 27 "Melhor Participação Indústria de Bens de Consumo”; Grupo Beledear "Melhor Participação Indústria Extractiva”;  Fábrica ICC "Melhor Participação Indústria Transformadora”; Carrinho Empreendimentos "Melhor Participação Indústria Alimentar”; Indústrias Karam "Melhor Participação Indústria de Construção Civil”; Sanlam "Melhor Participação Banca, Seguros e Instituições Financeiras”; Governo da Província do Huambo "Melhor Participação Provincial” e a Tcha Kuata "Melhor Participação Produto Inovação”.

 

Potencial em amostra

Ao todo, 238 empresas de diferentes sectores da indústria e prestação de serviços expuseram, de quarta até ontem, em Luanda, as potencialidades da produção nacional, durante a quinta edição da Expo-Indústria.

Este cenário demonstra o crescimento do sector industrial em Angola, com a implementação pelo Executivo do Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações (PRODESI).

Numa ronda efectuada  por vários Stands de empresas, que actuam nos sectores da Alimentação, Agricultura, Electrónico, Telecomunicações, Metalurgia, Construção civil, Saúde, Plásticos e Siderurgia, a equipa do Jornal de Angola constatou evolução do sector da indústria e de prestação de serviços no país.

O grupo IMEX indústria, que actua há 20 anos, no mercado angolano, está a expor os seus principais produtos, como os sacos de ráfia, sacos de ráfia convencionais, sacos de ráfia laminados, sacos de ráfia revestidos com filme plástico interior e sacos de ráfia transparentes para açúcar e arroz. Produz, igualmente, sacos para cimento, Big-Bags, sacos de leno e ráfia Bopp, tintas, colchões, tubos PV para a construção civil.

A coordenadora de Marketing da IMEX, Bernarda Xavier, disse que o seu grupo tem desenvolvido vários tipos de negócios que visam desenvolver a indústria nacional.  "Temos uma linha de montagem de Ar-Condicionados e de frigoríficos e outros artigos industriais, num investimento avaliado em mais de quatro milhões de dólares”, disse.

As empresas Karam Industria, PTA Águas, fazem parte de 230 fábricas que estão a expor na Expo-Indústria, com o objectivo de mostrarem as suas potencialidades de produção.

 

Mais investimentos na indústria

O empresário Reis Lourenço disse que a Expo-Indústria, como o "Feito em Angola”, é uma demonstração que o Executivo está seriamente apostado no desenvolvimento e crescimento da economia nacional. Para o gestor de empresas, a Expo-Indústria é uma das formas de demonstrar que está a ser produzido em Angola. "Angola precisa demais indústrias para galvanizar a economia nacional, no quadro da política de limitar as importações e aumentar as exportações como forma de tornar fortemente a economia angolana”, disse.

Para Reis Lourenço, a política de diversificação da economia adoptada pelo Executivo está a permitir o crescimento da economia nacional, com o aumento da produção interna, que é um excelente sinal.

"Quanto mais existir a produção nacional, mais emprego as fábricas ou indústrias vão criar em benefício do bem-estar das famílias”, destacou. O acesso ao crédito bancário é um outro problema que o empresário Reis Lourenço defende para impulsionar a economia do país. Para ele, o Governo ou Banco Nacional de Angola devem criar políticas "suaves” para facilitar que os empresários concretizem os planos de negócios.

 "O Governo e outras entidades devem apostar no fomento das micro, pequenas e médias empresas, porque são as que mais geram emprego no mundo. Em Angola, esta classe é a que mais emprega. Reconhecemos que as grandes empresas são importantes para a economia, mas as micro, pequenas e médias são fundamentais para a economia. Angola não deve olhar apenas para as grandes empresas, porque as micro, pequenas e médias empresas são importantes para a economia, mas infelizmente muitas delas morrem por falta de financiamento”, notou.

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