De acordo com o programa disponibilizado, para a cerimónia de abertura está reservado um pronunciamento de boas-vindas da direcção do Palácio de Ferro Património Cultural, organizador do evento, e de um representante do Ministério da Cultura e Turismo.

A Banda da Força Aérea executa o Hino Nacional e depois de apresentar outros temas, a outra proposta é a Orquestra Pescadores de Cacuaco. Ainda hoje, acontece a aula Magna com o Maestro Beto Pederneira e a apresentação do tarista Sahib Pashazade, como última atracção do dia.

Amanhã, a partir das 14h00, o professor Gilberto Kapitango e o professor Armando Zibungana trabalharão numa oficina e no fórum "Arte sinfónica inclusão de instrumentos ancestrais na arena sinfónica internacional”. A parte musical tem como proposta a Glory Band e a Orquestra Filarmónica.

Mestre Jorge Mulumba será o responsável da oficina de sexta-feira, dia que será ministrada uma masterclass com o professor Emanuel Mendes. As atracções musicais estarão a cargo de Corimba Brass Band e Orquestra Sinfónica Nacional de Angola.

No dia seguinte, com a  oficina na responsabilidade do professor Armando Zibungana, haverá o lançamento da revista Masemba e o encerramento do dia acontece com a apresentação da ópera "Kilamba em três actos” com a CNOPERA.

O encerramento do festival acontecerá domingo, a partir das 14h00, com o professor Emanuel Mendes a ministrar um laboratório sinfónico. A parte musical tem o seguinte alinhamento: Banda da Polícia Nacional, Banda das Forças Armadas, Banda da Força Aérea, Orquestra Dia Kambanza e  Orquestra Maria Carolina.

O Festival Ngola Simphony, que abre hoje e encerra neste domingo, é mais uma iniciativa da equipa de produção do Palácio de Ferro e é uma plataforma de intercâmbio musical que enaltece o virtuosismo do colectivo sinfónico que visa contribuir para a dinamização e promoção do género musical, colocar em evidência as orquestras e os promotores, funcionando como mecanismo de aproximação entre as classes e os potenciais mecenas. O evento é uma iniciativa que propõe apresentar e catalogar os fazedores de música sinfónica dentro das nossas fronteiras, os meios e condições disponíveis para prática, assim como aferir o grau de interesse público em relação ao género musical clássico.