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A Primeira-Dama da República defendeu, terça-feira, em Luanda, a presença de mais mulheres na Indústria Petrolífera, concedendo-lhes mais oportunidades de formação, já que se trata de uma área muito exigente.
Ana Dias Lourenço, que discursava na cerimónia de lançamento do programa de mentoria promovido pela Rede Muhatu Energy Angola, uma plataforma que promove a inclusão de mulheres no sector Petrolífero, considerou Angola um país jovem, no qual as mulheres são uma força motora notável e cada vez mais relevante, quer em termos numéricos, quer pela sua capacidade de intervenção e de criação de riqueza.
Para a esposa do Presidente da República, ser mulher, em pleno século XXI, continua a desafiar a lei da gravidade e a impor a cada uma delas desafios ímpares, que deviam ser apenas etapas normais do crescimento como profissionais competentes e de referência. "Infelizmente, continuamos a ter necessidade de lembrar ao mundo que a mulher é tão ou mais competente que o homem em qualquer tarefa e função, em qualquer sector de actividade”, lamentou.
A Primeira-Dama da República considerou a mulher como uma peça fundamental para, "em conjunto com os homens, fazer do mundo um sítio não só melhor, mas, sobretudo, mais inclusivo, produtivo, desafiante, feliz e prazeroso para todos”.
Olha para o sector Petrolífero como uma divisão importante para a economia de Angola e para a sua afirmação como país. Por isso, considerou que este sector também "deveria tornar-se um bom exemplo em termos de igualdade de oportunidades e de reconhecimento do mérito”.
"Temos de ter mais mulheres na Indústria Petrolífera, com mais oportunidades de formação e com mais empenho, porque a nossa indústria é muito exigente e, por isso, o nosso contributo é diferenciador”, defendeu Ana Dias Lourenço, para quem o papel da mulher passa, cada vez mais, pela sua valorização, formação e pela sua ascensão a lugares de tomada de decisão.
A formação académica, em particular nas áreas das Ciências Exactas, Engenharia, Química e Bioquímica, Ciber-segurança, Recolha e Sistematização de Dados, deve ser, segundo a Primeira-Dama, um dos propósitos das mulheres que escolheram a Indústria Petrolífera para crescer, prosperar e sentirem-se parte integrante das forças que movem uma nação.
"Temos todos a obrigação de motivar quem já trabalha e quem o venha a fazer proximamente para fazer parte de uma liga de excelência, que coloque o nosso país na linha da frente da transição energética, tema por demais importante neste sector de actividade”, encorajou.
Ana Dias Lourenço insistiu
na necessidade de instrução da mulher, pois, considerou, a par do seu
importante papel na família, tem o direito, dever e a possibilidade de crescer,
ir mais além, fazer-se presente e determinar o seu legado, algo que é "uma peça
importante para as boas mudanças e o desenvolvimento do país”.
Papel da Rede Muhatu Energy Angola
A Rede Muhatu Energy Angola é uma rede dedicada à promoção de oportunidades de carreira e desenvolvimento de liderança de forma inclusiva, tendo como protagonistas e público-alvo mulheres ligadas ao sector petrolífero e que desenvolvam as suas actividades em Angola.
O Programa de mentoria para promover a inclusão de mulheres no sector petrolífero em Angola visa incentivar a troca de experiências para a promoção de oportunidades de carreira e desenvolvimento da liderança no seio das mulheres que desenvolvem as suas actividades em Angola no sector do petróleo e gás.
A rede nasceu para impulsionar, capacitar e dar visibilidade às mulheres profissionais deste sector, através do apoio financeiro e aquisição de novas qualificações, promoção de competências de liderança e da organização regular de eventos mobilizadores e inclusivos, capazes de criar um forte espírito de missão e entreajuda entre todas as profissionais.
Dados da Rede Muhatu revelam que apenas 14 por cento de mulheres operam na indústria petrolífera. Relativamente ao empreededorismo no sector, existem apenas cinco por cento de mulheres com a participação maioritária no seu quadro societário.
Natacha Massano, presidente da Rede, pretende reduzir esta disparidade, impulsionando a exposição de mulheres que muitas vezes têm a formação e capacidade para ascender a patamares de liderança no sector, mas que não têm a mesma oportunidade que os homens.
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