O ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, afirmou aos jornalistas, esta segunda-feira, que o foco de Angola na participação da feira internacional de Minas, Mining INDABA, em Cape Town, na África do Sul é de “promover os minerais que são necessários para a transição energética”.
No dia 8 de Fevereiro, Angola e Espanha vão ter um encontro de negócios, no âmbito da visita de Estado do Rei Filipe VI, em Luanda, com a presença dos mais altos dignatários e a representação de empresas e instituições de ambos países.
O Banco Nacional de Angola (BNA) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) apresentam, amanhã, em Luanda, o relatório sobre as perspectivas económicas regionais da África Subsaariana, depois de, em Outubro, terem sido divulgadas na sede da instituição, em Washington (Estados Unidos).
O relatório, de periodicidade semestral (publicado de Abril a Outubro de cada ano), é produzido pelo corpo técnico do FMI e apresenta as projecções e a evolução económica a nível da região, de acordo com um anúncio na sexta-feira divulgado pelo BNA.
O documento incide sobre temas como o "Reforço da segurança alimentar na África Subsaariana”, uma abordagem sobre a resposta à crise de segurança alimentar, além de recomendar políticas para elevar a resiliência no contexto das alterações climáticas.
O relatório traz, de igual modo, assuntos ligados ao combate à inflação na África Subsaariana, com base na análise dos principais factores da inflação em toda a região, além de discutir elementos que possam dar resposta adequada à política monetária.
Outro tema está relacionado com a "Gestão da incerteza dos preços do petróleo e da transição energética”.
Este, analisa a volatilidade dos preços de exportação e as políticas para exportadores de petróleo que promovem uma transição mundial que passa pelo abandono dos combustíveis fósseis.
As "Inovações em matéria de moeda digital na África Subsaariana”, outro tema de realce, descrevem os desenvolvimentos recentes nesta área em rápida mutação, além de abordar os custos e benefícios de vários instrumentos previstos pelas autoridades da região, com destaque para o dinheiro móvel, moedas digitais dos bancos centrais e criptomoedas.
No encontro são aguardos representantes do Executivo, membros do Conselho de Administração e Corpo Directivo do BNA e representes do FMI.
Evolução na região
O FMI prevê, nas Perspectivas Económicas da África Subsaariana, um crescimento de 2,9 por cento este ano, menos 0,1 ponto percentual que a previsão de Abril, e de 3,1, em 2023.
Já o Banco Mundial perspectivava um crescimento de 2,9 por cento em Abril deste ano, que passou para 3,1, mais 0,2 pontos percentuais, com o que o banco multilateral se torna mais optimista que o FMI em relação ao crescimento do país.
Em qualquer um dos casos, as previsões das instituições de Bretton Woods estão acima das previsões do Executivo, que aguarda por um crescimento de 2,7 por cento.
Para 2023, as Perspectivas Económicas Mundiais do FMI cortam o crescimento da economia nacional para 2,7 por cento, enquanto para o Banco Mundial, no mais recente relatório "Pulsar de África”, com o Banco Mundial a reduzir a previsão para aquele ano de 3,1 para 2,8 por cento.
A média de crescimento prevista para a África Subsaariana também está acima do crescimento do país, com o FMI a estimar, para a região, uma expansão económica de 3,6 por cento este ano e 3,7 em 2023.
O Banco Mundial revê em baixa a previsão de crescimento para a África Subsaariana, antecipando uma expansão de 3,3 por cento, abaixo dos 4,1 de 2021, e defendeu a "necessidade urgente” de restaurar a estabilidade macroeconómica.
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