O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, mediou, sexta-feira, em Bissau, a cerimónia da assinatura do Acordo de Cessar-Fogo entre uma ala do Movimento das Forças Democráticas de Casamança (MFDC) e as Forças Armadas do Senegal, informou, este sabado, à Lusa.
O Presidente da Tunísia, Kais Saied, defendeu hoje o seu polémico projecto de Constituição face a acusações de desvio autoritário, após ter sido desautorizado pelo jurista a quem tinha sido confiada a redacção do documento.
Sadok Belaid, chefe da comissão encarregada de redigir a nova Constituição, apresentou o projecto que redigiu no passado dia 20 de Junho, mas o Presidente da Tunísia publicou na quinta-feira uma versão completamente revista, estabelecendo um sistema que concede poderes muito amplos ao chefe de Estado.
Belaid, respeitado jurista tunisino, disse numa carta aberta publicada pela imprensa no passado domingo que a versão de Saied está longe de ser a que tinha sido elaborada, alertando que o projecto que vai ser submetido a referendo no dia 25 de Julho pode "abrir caminho a um regime ditatorial".
Numa mensagem divulgada hoje pela Presidência da República, Saied defende-se afirmando que o projecto de Constituição publicado reflecte "o que o povo tunisino expressou desde a revolução (de 2011) até 25 de Julho de 2021, quando foi colocado no caminho certo".
Nessa altura e após meses de impasse político, Saied suspendeu o parlamento e demitiu o governo para assumir plenos poderes, abalando a frágil democracia do país onde começaram as revoltas da Primavera Árabe, em 2011.
O chefe de Estado rejeita, assim, as acusações de que a Constituição proposta abre caminho ao "regresso da tirania".
Kais Saied apelou ainda aos cidadãos para aprovarem o texto no referendo de 25 de Julho, que coincide com o primeiro aniversário do seu golpe.
"Digam 'Sim' para seja evitado o declínio do Estado, para que os objectivos da revolução se concretizem e para acabarmos com a miséria, o terrorismo, a fome, a injustiça e o sofrimento", acrescentou.
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LoginO Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, retirou 220 passaportes diplomáticos a várias entidades do seu país, incluindo a parlamentares, alegadamente, por os titulares terem saído do país depois do começo da guerra.
O ressurgimento do movimento rebelde M23 na República Democrática do Congo é o “principal foco” da visita do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, a África, afirmou à Lusa Paul Nantulya, da África Center for Strategic Studies (ACSS).
A Amnistia Internacional (AI) afirmou hoje assumir totalmente o seu relatório que acusa o exército ucraniano de pôr em perigo a vida de civis na sua resistência à invasão russa, ao instalar infraestruturas militares em zonas residenciais.
O líder da junta militar no poder no Chade, Mahamat Idriss Déby Itno, voou hoje para Doha, para a esperada assinatura de um acordo de paz com os rebeldes na segunda-feira, segundo o 'site' oficial da presidência do Chade.
Até Dezembro deste ano, a companhia aérea angolana de bandeira (TAAG) vai implementar voos de ligação entre as cidades do Uíge, Cabinda e Kinshasa (República Democrática do Congo), anunciou ontem, o líder do MPLA, sendo ovacionado pela população que o acompanhava atentamente. Ouvia-se, entre gritos e assobios, que era uma boa "notícia".
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) considerou improcedente a reclamação do Partido Humanista de Angola (PHA) sobre determinados aspectos da Lei Eleitoral, por ser submetida fora do prazo. A informação foi prestada, ontem, em Luanda, pelo porta-voz da CNE, Lucas Quilundo, no final da sessão plenária extraordinária daquele órgão.
O presidente do P-Njango, Dinho Chingunji, disse, ontem, em Moçâmedes, província do Namibe, que, caso vença as Eleições Gerais de 24 de Agosto, vai apostar na juventude, por ser a franja maioritária da sociedade angolana e que está “bem preparada para conduzir, com eficiência, os destinos do pais”.
Os representantes das forças políticas e coligação de partidos, na província do Cuando Cubango, concorrentes às próximas eleições gerais de 24 de Agosto , garantiram, na cidade de Menongue, estarem preparados para “mergulharem” mata adentro, ao encontro das comunidades das zonas de difícil acesso e convencer as pessoas a votarem nos seus programas de governação.
O presidente da Aliança Patriótica Nacional ( APN), Quintino Moreira, garantiu, ontem, em Moçâmedes, Namibe, que, se ganhar as eleições, vai inverter o quadro crítico da província, que no seu entender, se resume à fome, seca e ao desemprego.
O representante permanente de Angola Junto da União Africana (UA), embaixador Francisco José da Cruz, integra a Missão de Observação Eleitoral conjunta de curto prazo da UA e do Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), que vai acompanhar as Eleições Gerais no Quénia do dia 9 deste mês.
A peregrinação à Mamã Muxima, que decorre desde quinta-feira, encerra hoje, tendo como ponto mais alto a celebração eucarística pontifical, a ser presidida pelo arcebispo de Luanda, Dom Filomeno do Nascimento Vieira Dias.