O presidente do MPLA, João Lourenço, orienta hoje e sábado, respectivamente, a 2.ª Reunião Ordinária do Bureau Político e a VI Sessão Ordinária do Comité Central, no Complexo Turístico do Futungo II, em Luanda.
O Presidente da República e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas assinou um conjunto de decretos a promover, exonerar, nomear, licenciar do serviço militar activo à reforma e a transitar para a situação de inactividade temporária, vários oficiais generais, comissários da Polícia Nacional e almirantes.
O Presidente da República, João Lourenço, manifestou profunda consternação pelo grande número de mortes causado pelo terramoto que abalou, segunda-feira, várias regiões da Turquia.
Noutra mensagem, esta enviada ao Presidente Bashar Hafez Al-Assad, o Presidente da República lamentou também a tragédia que se abateu ontem sobre o território sírio, com o registo de um número avultado de vítimas.
"Manifesto
o meu pesar por este trágico acontecimento e expresso-Lhe a minha indefectível
solidariedade nesta hora dramática, em que lhe peço que apresente aos
familiares das vítimas mortais as nossas mais sentidas condolências, em nome do
Executivo angolano e no meu próprio”, pode ler-se na mensagem do Presidente
João Lourenço ao homólogo sírio.
Socorristas continuam as buscas para encontrar sobreviventes
As equipas de socorro continuam as buscas para encontrar sobreviventes nos escombros provocados pelo terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter que atingiu, ontem, o Sudeste da Turquia, perto da fronteira com a Síria, cujo número de mortos estava acima dos 2 mil.
O tremor de terra ocorreu às 4h17 (2h17 em Angola) de ontem, a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no Sudeste da Turquia, próximo da fronteira com a Síria, a uma profundidade de 17,9 quilómetros, e é descrito como um dos mais fortes dos últimos 100 anos.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o sismo registou uma magnitude de 7,8 e sentiram-se dezenas de réplicas, a par do que abalou Erzincan, no Leste da Turquia, a 26 de Dezembro de 1939, também com magnitude de 7,8 na escala de Richter. Este terramoto de 1939 deixou mais de 32.000 mortos e provocou um 'tsunami' no Mar Negro, localizado a cerca de 160 quilómetros do epicentro.
Os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0-2,9); pequeno (3,0-3,9); ligeiro (4,0-4,9); moderado (5,0-5,9); forte (6,0-6,9); grande (7,0-7,9); importante (8,0-8,9); excepcional (9,0-9,9) e extremo (superior a 10).
Estados Unidos
O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, lamentou, ontem, o sismo ocorrido, que provocou milhares de mortos, e ofereceu a estes países toda a ajuda necessária.
"Estou profundamente triste com a perda de vidas e a devastação causada pelo sismo na Turquia e na Síria. Dei instruções à minha equipa para que continue a acompanhar de perto a situação, em coordenação com a Turquia, e forneça toda a ajuda necessária", disse o Presidente norte-americano numa mensagem divulgada nas redes sociais.
Num comunicado, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, realçou que as autoridades norte-americanas estão "profundamente preocupadas com os relatos do sismo" e que estão disponíveis para oferecer "toda a assistência necessária".
"O Presidente Biden instruiu a Agência para o Desenvolvimento Internacional (USAID), e outros parceiros do Governo federal, para avaliar as opções de resposta para ajudar os mais afectados", explicou Sullivan.
Rússia
O gesto de solidariedade foi manifestado, também, pelo Presidente russo, Vladimir Putin, que enviou condolências aos líderes turco e sírio pela morte de centenas de pessoas e ofereceu ajuda da Rússia.
Putin assegurou ao Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que a Rússia está pronta a "prestar a assistência necessária", segundo um comunicado divulgado pelo Kremlin (presidência), citado pela agência francesa AFP.
O líder russo também ofereceu ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, "toda a assistência necessária" após a catástrofe provocada pelo sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter com epicentro na Turquia, mas que atingiu também a Síria.
Israel
O Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, "aprovou" o envio de ajuda para a Síria, após o terramoto que atingiu o território sírio e turco.
"Israel recebeu um pedido de ajuda humanitária para a Síria proveniente de uma fonte diplomática e eu o aprovei", afirmou Benjamin Netanyahu, aos parlamentares do seu partido (Likud).
O pedido de ajuda teria sido feito por Damasco através de canais diplomáticos, já que os dois países não têm relações oficiais, disseram as autoridades israelitas, sem dar mais pormenores.
"A ajuda será enviada em breve", disse o Primeiro-Ministro de Israel. Israel também já ofereceu ajuda a Ancara e enviou, ontem, uma equipa de resgate especializada para a Turquia e outra com ajuda humanitária seguirá hoje, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) o tremor de terra que ocorreu hoje registou uma magnitude de 7,8 e sentiram-se dezenas de réplicas.
Informações oficiais dão conta do colapso de edifícios nas cidades sírias de Alepo e Hama e em Diyarbakir, na Turquia, neste caso a mais de 300 quilómetros do epicentro. Mais de 900 edifícios ficaram destruídos nas províncias turcas de Gaziantep e Kahramanmaras, segundo fontes governamentais.
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