Política

Presidente do Governo espanhol está em Luanda

César Esteves

Jornalista

O Presidente do Governo de Espanha, Pedro Sánchez, chegou na noite desta quarta-feira (7) a Luanda, para uma visita de 24 horas virada para o reforço da cooperação entre os dois países.

07/04/2021  Última atualização 22H50
Primeiro-Ministro espanhol foi recebido pelo ministro das Relações Exteriores © Fotografia por: Santos Pedro | Edições Novembro
A agenda da visita reserva para a manhã desta quinta-feira um encontro com o Presidente da República, João Lourenço, no Palácio da Cidade Alta. Estão previstos discursos dos dois estadistas, seguido de  conversações ministeriais e declarações aos jornalistas. Ainda no período da manhã está previsto um fórum de negócios Angola-Espanha, no Hotel Epic Sana, na Baixa de Luanda.


Na tarde desta quinta-feira, Pedro Sánchez desloca-se à Boavista, Distrito Urbano do Sambizanga, onde visita as instalações da empresa espanhola Elecnor, ligada ao sector eléctrico. Uma hora depois, ainda no Sambizanga, visita o Colégio dos Salesianos de Dom Bosco, uma congregação da Igreja Católica.Na visita a Angola, Pedro Sánchez faz-se acompanhar de uma delegação de cerca de 30 pessoas, entre governantes e homens de negócios.


O embaixador espanhol em Angola, Manuel Hernández Ruigómez, adiantou, ao Jornal de Angola, que durante a visita do Primeiro-Ministro espanhol podem ser assinados quatro acordos, sendo o mais importante o do sector dos Transportes Aéreos, que permitiria o regresso dos voos Madrid-Luanda, da companhia espanhola Ibéria. As outras áreas em que podem ser assinados os acordos são a Agricultura, Pescas e Indústria, além de estar pendente uma proposta espanhola para um acordo de protecção recíproca de investimentos.


A Espanha está presente no Plano Nacional de Geologia (PLANAGEO), a maior pesquisa mineira já realizada no país. Um consórcio luso-espanhol (UTE PLANAGEO), integrado pela Impulso e instituições geológicas de Espanha e de Portugal (IGME e LNEG) é responsável pelo levantamento geológico numa área de quase 500 mil quilómetros quadrados.


O embaixador espanhol em Angola disse tratar-se de um passo essencial e vital, na medida em que o país não dispunha de um mapa geológico e, em função disso, desconhecia, realmente, os seus recursos minerais. A partir da realização deste mapa, prosseguiu, o país vai saber, em concreto, onde está cada mineral.

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