O trio de câmara “Rumos Ensemble” apresenta, no próximo dia 30 deste mês, no auditório Pepetela, no Centro Cultural Português – Camões (CCP-Camões), em Luanda, o concerto multimédia “Tocando José Afonso”.
O presidente da Associação Angolana de Teatro (AAT), Tony Frampênio, destacou, quarta-feira, na cidade do Huambo, a importância de um maior investimento na formação artística, sobretudo nas artes cénicas, como peça fundamental para o crescimento da classe.
De acordo o interlocutor, o tema trazido para esta Jornada Nacional do Teatro "As Artes e a Cultura de Paz” está, também, incorporado nas actividades comemorativas ao Dia da Paz, que se assinala a 4 de Abril do próximo mês, em todo o país.
O presidente da Associação revelou que o actual estado do teatro em Angola é considerado estável. "O Executivo tem feito a sua parte com a construção de escolas média e superior de artes, mas é importante que os empresários façam a sua parte no âmbito das responsabilidades sociais”.
O presidente da Associação Angolana de Teatro sublinhou que as acções do Governo no domínio artístico são visíveis, motivo pelos quais estão a surgir infra-estruturas culturais. Como referência, apontou o Centro Cultural do Huambo.
O presidente da AAT disse que a instituição controla a nível nacional cerca de dez mil actores.
Tony Frampênio apresentou os dados estatísticos no âmbito da Jornada Nacional do Teatro, que acontece desde ontem e prolonga-se até domingo, na cidade do Huambo. A jornada está inserida nas comemorações do Dia Mundial do Teatro, que se assinala anualmente a 27 de Março. A festa do teatro conta com a participação de 36 grupos das 16 províncias. Apenas as províncias de Cabinda e Malanje estão ausentes.
O responsável explicou que estão a trabalhar num programa, cuja linha de acção é promover o intercâmbio e dinamizar as artes cénicas em todo o país, para que a prática de teatro seja abrangente nas comunas e municípios.
O também actor e director da companhia Enigma Teatro, vencedor do Prémio Nacional de Cultura e Artes 2014, na categoria de teatro, deu a conhecer que a Associação continua a receber relatórios dos membros provinciais sobre os poucos investimentos devido à falta de políticas públicas para dinamizar o sector no país.
Tony Frampênio explicou existir localidades que têm espaços, a maior dificuldade é a negociação dos mesmos com os proprietários. Esse processo, referiu, tem encarecido o arrendamento das salas. "Muito grupos sentem essas dificuldades e, por vezes, são obrigados a vender os bilhetes a um preço caro, fora do alcance daqueles que gostam de assistir a espectáculos teatro”.
O responsável adiantou que estão a trabalhar, no sentido de criar parcerias com as instituições públicas e privadas, para encontrar soluções das infra-estruturas culturais, bem como melhorar a condição social dos artistas.
Durante
os cinco dias, os artistas participam em várias actividades culturais e
artísticas promovidas na Biblioteca Provincial do Huambo, com espectáculos de
teatro, música e oficinas de teatro.
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O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
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