Sociedade

Presença feminina cresce no Serviço Penitenciário

Manuela Mateus

O Serviço Penitenciário conta, actualmente, com 3.408 mulheres, oito das quais oficiais comissários, o que corresponde a 31 por cento do quadro de pessoal daquela instituição tutelada pelo Ministério do Interior (MININT).

03/08/2024  Última atualização 09H40
© Fotografia por: DR
A informação foi divulgada pelo director nacional do Serviço Prisional, Bernardo Gourgel, por ocasião de um seminário sob o lema "O poder do auto-encontro da mulher para os seus desafios actuais”, alusivo ao Dia Internacional de Mulher Africana, comemorado no dia 31 de Julho último. 

O Oficial Comissário referiu que, actualmente, dos 31 por cento que corresponde à presença feminina na instituição, 10 exercem cargos de direcção e de chefia, a nível nacional. Destacou, oito são oficiais comissários, 117 oficiais superiores, 1.098 oficiais subalternas, 561 sub-chefes, 1.621 agentes e três do regime geral.

Bernardo Gourgel acentuou que, quanto ao nível académico, o Serviço Penitenciário tem uma oficial doutorada, nove mestres, 535 licenciadas e 793 frequentam entre o 1.º e 5.º anos do ensino superior.

O Serviço Penitenciário tem, também, 218 mulheres com o segundo ciclo de escolaridade completo, 721 com o primeiro ciclo e 122 concluíram o ensino de base.

O comissário afirmou que a igualdade de género está entre os grandes desafios do Ministério do Interior e, também, do Serviço Penitenciário.

O responsável augurou que o seminário desperte aos efectivos sobre o real papel da mulher nas organizações, "o quanto elas são merecedoras das mesmas oportunidades para a auto-afirmação profissional”.

Seminário

Durante três dias de seminário sobre "O poder do auto-encontro da mulher para os seus desafios actuais”, foram discutidos os seguintes temas a "Infertilidade feminina”, "A importância do aleitamento”, "A participação da mulher ou competição?” e "A mulher e o seu crescimento pessoal e profissional”.

Para o naturopata Moisés Tchicale, que se debruçou sobre "Infertilidade feminina”, as mulheres em Angola, na sua maioria, são vistas como as maiores portadoras desse "mal”. "Um mau julgamento que é feito, pois isso não condiz com a verdade, porque a infertilidade é um problema que afecta também os homens.

O especialista deu a conhecer que várias são as causas da infertilidade femenina no mundo.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Sociedade