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Angola participou, na quarta-feira, no Rio de Janeiro, Brasil, no acto de formalização e pré-lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, no âmbito da Reunião Ministerial de Desenvolvimento do G20, cuja delegação angolana é chefiada pelo ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano.
A organização do Prémio Gala Palanca Negra Gigante vai homenagear, na edição deste ano, a título póstumo, a 29 de Junho, em Luanda, muitos oficiais generais das Forças Armadas Angolanas (FAA) pelo contributo prestado ao serviço da nação.
No total, vão ser homenageados 15 generais, nomeadamente, Iko Carreira, Kundi Paihama, Osvaldo Serra Van-Dúnem, João de Matos, Abreu Ukuatchitembo "Kamorteiro”, Paulo Lara, Simione Mucune, Nguto, Ben Ben, Valeriano, Ngueto, Lenguluca, Kubanza e os comandantes Silvino e Tarzan.
Em declarações ao Jornal de Angola, o mentor e presidente do Prémio Gala Palanca Negra Gigante, Mauro Ananias, referiu que o gesto visa saudar, de forma antecipada, os 50 anos da Independência Nacional, a assinalar-se a 11 de Novembro de 2025, assim como para mostrar à nova geração o papel relevante desempenhado no processo da defesa do território e conquista da paz e reconciliação que o país vive até hoje.
"Esta homenagem é uma forma que encontramos para dizer: muito obrigado por tudo que fizeram em prol dos angolanos e da querida pátria”, destacou Mauro Ananias, sublinhando que estas homenagens vão ser extensivas a várias outras patentes das FAA que desempenharam, igualmente, um papel relevante na conquista da paz e defesa do território nacional. "Não vamos ficar por aqui. Vamos homenagear todos”, assegurou.
O presidente do Prémio Gala Palanca Negra Gigante disse que uma das particularidades deste Prémio passa por reconhecer o mérito e a excelência dos cidadãos, sem olhar para factores como idade, cor da pele, raça, sexo ou cor partidária. Para o mentor do projecto, o mais importante é que o homenageado seja angolano e alguém que, enquanto vivo, contribuiu para o desenvolvimento do país.
Na edição do ano passado, a organização do Prémio Gala Palanca Negra Gigante homenageou, também a título póstumo, os políticos e académicos angolanos Mário Coelho Pinto de Andrade, Mfulupinga Nlando Victor e Almerindo Jaka Jamba, pelo contributo prestado em prol do país e da academia. "Os primeiros homenageados foram Uanhenga Xitu e Sérgio Luther Rescova”, recordou Mauro Ananias.
A edição deste ano do Prémio Gala Palanca Negra Gigante, a decorrer sob o lema "A história não se apaga, recorda-se”, vai distinguir, entre as várias categorias, o ministro e o governador do ano.
Para a primeira categoria, concorrem os ministros dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, da Energia e Águas, João Baptista Borges, da Saúde, Sílvia Lutucuta, e das Relações Exteriores, Téte António, ao passo que, na segunda, estão os governadores de Luanda, Manuel Homem, do Bié, Pereira Alfredo, do Cuando Cubango, José Martins, e da Huíla, Nuno Mahapi Dala.
A Gala Palanca Negra Gigante é uma iniciativa que se destina à premiação dos melhores do ano nas mais variadas áreas da sociedade, desde o Ensino Superior, Política, Desporto, Comunicação Social e outras.
A eleição é feita pelos estudantes das Instituições de Ensino Superior em Angola e na diáspora, além do público em geral. A iniciativa, sem fins lucrativos, é realizada anualmente desde 2013. O prémio terá, como ponto mais alto, a edição do próximo ano, que vai coincidir com a comemoração dos 50 anos de Independência do país.
A Gala Palanca Negra Gigante tem como objectivo principal promover o mérito e a excelência dos actores sociais no exercício das funções, reconhecer a dedicação e o empenho das pessoas singulares e colectivas, a participação dos estudantes universitários na promoção das boas práticas profissionais e sociais no país, bem como divulgar a Palanca Negra Gigante, enquanto símbolo da fauna angolana.
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