Com a medida, o Executivo pretende valorizar ainda mais o papel da mulher nos domínios da Investigação, Saúde, Empreendedorismo, Agro-pecuária, Pescas, Agricultura Familiar, Cultura e Arte, Mulher e Cidadania, Superação, Economia Azul, Turismo, Ambiente e Biodiversidade.

O prémio, segundo Rosa Cruz e Silva, enquadra-se, também, no âmbito das acções inerentes ao Plano de Desenvolvimento Nacional 2022-2027 que visam a promoção de género e o empoderamento da mulher, bem como das acções do Executivo voltadas à plena integração da mulher na vida económica, financeira e profissional.

As candidaturas ao Prémio Nacional "Mulher de Mérito” devem ser feitas de forma individual, sendo que cada candidata inscreve-se apenas numa categoria das 11 estabelecidas. O processo de candidaturas está aberto desde o mês em curso e estende-se até ao final de Novembro.

Para as outras províncias, o júri conta com apoio dos Gabinetes da Acção Social, Família e Igualdade de Género.

Rosa Cruz e Silva informou que, entre Dezembro deste ano e Janeiro do próximo, o júri fará trabalhos de análise e selecção das candidaturas e, em Março, será feito o anúncio das candidaturas vencedoras. "Em cada categoria é premiado a candidata que obtiver melhor classificação”, esclareceu.

As mulheres que quiserem candidatar-se devem obedecer os requisitos constantes no regulamento do Prémio Nacional Mulher de Mérito, destacando-se o preenchimento integral da ficha de candidatura disponível nas direcções provinciais da Acção Social, Família e Igualdade de Género, fotocópia do Bilhete de Identidade ou do passaporte, duas fotografias tipo passe, cópia do curriculum vitae e/ou depoimento de testemunhas, autobiografia e síntese de projectos/acções desenvolvidas.

O júri do prémio Nacional Mulher de Mérito é constituído, além da presidente Rosa Cruz e Silva, por Carlinda Monteiro, Albano Cufuna, Telmo Ricardo, André Victor, Amor Monteiro, Eva Rosa Santos e Nadir Tati.