Economia

Preços em alta incentivam a produção e venda de café

Com os preços em alta, a transacção de 1 475 toneladas de café, no Uíge, em 2020, resultou em fluxos de 1,05 mil milhões de kwanzas para economia daquela província, de acordo com números coligidos de informações obtidas pelo Jornal de Angola do chefe do Departamento Provincial do INCA.

19/03/2021  Última atualização 09H00
Produção de café © Fotografia por: DR
Segundo Vasco Gonçalves, no ano passado, os produtores venderam o quilo de café torrado a 700 kwanzas, depois de se ter observado um aumento de 200 kwanzas face à colheita anterior, uma oportunidade bem recebida pelos operadores da cafeicultura que responderam com a dinamização da produção.

Essa quantidade transaccionada, notou Vasco Gonçalves, refere apenas às guias de saída emitidas pelo Departamento Provincial do Instituto Nacional do Café (INCA), mas há  cafeicultores activos e com as operações por registar, estimulados pelo aumento da procura e pelos preços.
De acordo com o chefe do Departamento Provincial do INCA, nas localidades onde os acessos são razoáveis, já não há praticamente café nenhum neste momento.

Contudo, o engenheiro agrónomo Vasco Gonçalves olha com preocupação para as "queixas” dos agricultores e de mais de nove mil produtores de café de todos os municípios em relação à  política creditícia, que, segundo disse, poderia ser mais simplificada e atractiva.
Nas localidades de maior oferta do café, no Uíge, há relatos de uma média de 150 vendedores de café torrado, regularmente.

Já nas explorações agrícolas familiares, o café chega a ser responsável pelo emprego directo de até seis pessoas, cifra que sobe para mais de 20 em períodos de colheita.

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