Nas variações homólogas, entre os grupos de materiais de construção, a madeira e o contraplacado foram os que registaram maiores aumentos nos preços com 17,6 por cento cada, seguido pelo betão pronto (16,4 por cento), tubagens e acessórios de plástico (15,4), aço (14,4), pedra britada e mármore (14,1), areia (13,6), produtos sintéticos (13,2), vidros e artigos de vidro (12,9), blocos, vigas, vigotas e ripas (10) cada, cimento e aglomerantes (7,9), outros produtos sintéticos (7,7), tijolos (6,6)  e alumínio (5,6).

Os grupos de materiais que mais contribuíram na variação do IPMC do mês de Agosto foram o aço com 0,6 pontos percentuais, seguido do betão pronto, cimento e aglomerantes (0,2) cada e tubagens, acessórios de plástico e blocos (0,1) cada.

O INE informa que o IPMC é um indicador económico que reflecte a variação dos preços dos principais materiais que intervêm na actividade de construção e transformação de edifícios.

O preço dos materiais de construção é um importante indicador para o mercado da construção, pois é através da sua variação que se consegue identificar o grau de intensidade das actividades do sector da construção.

Este indicador tem como objectivos medir a evolução dos preços dos materiais de origem nacional e importado que participam na actividade da Construção e que são comercializados no mercado nacional.

Serve ainda como elemento fundamental para a actualização dos orçamentos das obras da construção, utilizando fórmulas polinomiais para cada tipo de obra e  serve também  como deflector dos valores nominais ou correntes relacionados com a actividade da construção.