"Hoje tivemos praticamente as vendas abaixo dos   30 a 55 por cento do preço planificado. Se tivermos em conta que um projecto, planificou vender o diamante a um preço de 500 dólares por quilate, mas por imposição de mercado, comercializa a 250, é extremamente difícil", disse o gestor.

O administrador executivo da ENDIAMA alertou que se mantiverem os actuais níveis de venda, o sub-sector diamantífero vai experimentar muitas dificuldades. O gestor disse que os produtores de diamante que operam no   país têm pela frente muitos desafios  para o fortalecimento da economia nacional. Além do balanço da produção referente ao primeiro semestre de 2024, durante os dois dias do encontro do Dundo, as empresas apresentaram desafios ligados à geologia, exploração e tratamento de minério, produção e recuperação, desempenho económico, recursos humanos e sustentabilidade social.

A ENDIAMA e parceiros, continuam a dar ênfase às questões económicas, reduzindo os custos operacionais das empresas.

A mina do Luele localizada na província da Lunda-Sul é um projecto embrionário, em fase de consolidação, mas com certeza de que nas próximas décadas vai ser uma das melhores do continente africano.

Empregabilidade

A governadora provincial da Lunda-Norte, Filomena Miza Aires, defendeu que apesar das dificuldades que o sub-sector diamantífero atravessa um dos desafios, tem que ver com a criação de políticas eficazes para a empregabilidade dos jovens.

A governante destacou a importância da indústria diamantífera na economia do país, antes de encorajar os produtores a prosseguirem com a mesma determinação e vontade para a obtenção de lucros aos sócios.