O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apelou hoje ao investimento em economias sustentáveis para os oceanos, alegando que isso ajudará a produzir seis vezes mais alimentos e 40 vezes mais energias renováveis do que se consegue actualmente.
O Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, disse hoje que aceitou o convite para visitar a Guiné-Bissau, dirigido pelo homólogo guineense, Umaro Sissoco Embaló, que o informou ainda "detalhadamente" da situação no "país irmão".
De acordo com uma nota divulgada pelo chefe de Estado cabo-verdiano, José Maria Neves manteve um "demorado encontro de trabalho" com o congénere da Guiné-Bissau na quinta-feira, à chegada a Malabo, Guiné Equatorial, para a cimeira extraordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana.
"O Presidente Embaló informou-me detalhadamente sobre a situação política na Guiné-Bissau, designadamente sobre a dissolução do parlamento, a formação do Governo e as próximas eleições legislativas", explicou José Maria Neves, que tomou posse como chefe de Estado de Cabo Verde em Novembro passado.
Segundo o chefe de Estado, o encontro com Embaló em Malabo foi "muito produtivo".
"Espero que contribua não só para o reforço das relações de amizade e de cooperação entre os nossos dois países, mas também para a paz, a estabilidade e o desenvolvimento da Guiné-Bissau", disse ainda, revelando que foi convidado para visitar Bissau.
"O convite foi aceite e deverei visitar o país irmão tão cedo quanto possível", acrescentou José Maria Neves, antigo primeiro-ministro, de 2001 a 2016, pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV).
Em Janeiro de 2021, o então Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, foi o primeiro chefe de Estado do arquipélago a visitar a Guiné-Bissau, dois países que partilharam o processo de libertação do período colonial.
O Presidente da Guiné-Bissau dissolveu na semana passada a Assembleia Nacional Popular e marcou eleições legislativas antecipadas para 18 de Dezembro.
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) venceu as anteriores eleições legislativas guineenses, realizadas em Março de 2019, mas o seu Governo foi demitido após a tomada de posse de Umaro Sissoco Embaló, que nomeou um outro, composto por elementos que apoiaram a sua candidatura, nomeadamente Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Partido da Renovação Social (PRS) e Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB).
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