O posicionamento geográfico da província de Cabinda, constitui por si só uma grande vantagem para o desenvolvimento sustentável do turismo do ponto de vista de praia, mar, sol, aventura, ecológica e cultural, considerou o ministro da Cultura e Turismo.
Na visão do governante, a economia local pode ser alavancada caso os empresários manifestem interesse em investir na província onde, ainda de acordo com o ministro, estão reunidas as condições naturais para o fomento do Turismo.
Salientou que o potencial turístico e cultural da província apresenta recantos bastante atraentes que na sua visão, devem ser publicitados para que os interessados e amantes de recreação e de lazer possam se informar, para obter dados reais que os permitam apostar no sector, visando um desenvolvimento qualitativo do turismo capaz de contribuir na arrecadação de mais receitas para a economia do país.
"É fundamental que os empresários do sector de turismo desenvolvam esta actividade de forma qualitativa tendo sempre em atenção às potencialidades da província”, notou, o ministro Filipe Zau, para quem o Turismo, quando devidamente explorado, é uma autêntica fonte quer de arrecadação de receitas para o Estado quer na criação de mais postos de trabalho.
Para o titular da pasta da Cultura e Turismo, o sucesso de todas essas tarefas passa necessariamente pela formação de agentes turísticos e culturais de qualidade, acções por si anunciadas de prioridade pelo Ministério de Tutela.
Roteiro turístico para Cabinda
O empresário hoteleiro e turístico, Miguel da Silva, defendeu a necessidade da criação de um roteiro turístico para a província e a redução de 7 para 2 por cento do Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA), tudo no interesse do desenvolvimento mais rápido do sector turístico.
"É fundamental que se dê atenção especial à criação de um roteiro turístico porque quem vier a Cabinda, deverá antecipadamente saber com quem vai falar, o que vai encontrar e com quem eventualmente trabalhar”, sublinhou.
Por sua vez, a governadora da província, Mara Quiosa, que igualmente acompanhou o ministro Filipe Zau, no encontro com a classe empresarial do ramo de hotelaria e turismo e considerou os dois sectores em causa como sendo importantes para a diversificação da economia do país e para a empregabilidade dos jovens.
Mara Quiosa destacou a necessidade de se associar o turismo e a cultura, aproveitando as potencialidades turísticas e culturais que a província dispõe, para se desenvolver o turismo de forma qualitativa, no interesse de atrair quer turistas nacionais quer internacionais.
"Cabinda é uma província bastante potente de ponto de vista cultural e é preciso aproveitarmos ao máximo essa valência para desenvolvermos um turismo de qualidade de formas a chamar a atenção dos turistas nacionais e internacionais e assim, reforçou, poder-se, então, contribuir ainda mais na diversificação da nossa economia e na empregabilidade dos jovens”, sublinhou.
Outros empresários também intervieram no encontro com ministro Filipe Zau, apresentando entre outras inquietações a pouca facilidade de cedência de créditos bancários, constrangimento que na óptica de maior parte de intervenientes dificulta alavancar o sector turístico na província que dispõe de 24 pontos turísticos identificados e catalogados, mas que não são utilizados por falta de infra-estruturas básicas.
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