O Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, deu posse, nesta terça-feira, em Lisboa, ao novo Governo liderado pelo Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, menos de um mês depois da vitória da coligação Aliança Democrática (AD) nas eleições legislativas antecipadas de 10 de Março.
Luís Montenegro usou a campanha eleitoral para apontar prioridades imediatas de um possível Governo liderado por si - com questões fracturantes do país, como a Saúde, Habitação, Educação ou até a localização do novo aeroporto. Entre outras medidas, em cima da mesa está um programa de emergência para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), com objectivo de, entre outros, diminuir os prazos na marcação de consultas de saúde familiar e garantir enfermeiro e médico de família.
Prometeu, também, iniciar um processo de diálogo com sindicatos de professores para a recuperação integral do tempo de serviço congelado dos professores; e com as forças de segurança para que haja uma equiparação ao suplemento de missão já atribuído à Polícia Judiciária. A localização do futuro aeroporto na região de Lisboa será outra das primeiras decisões de Montenegro.
De recordar que o Executivo deverá entrar em funções plenas no próximo dia 12 de Abril. A Assembleia da República vai debater o programa do XXIV Governo Constitucional de 11 a 12 de Abril, documento que será entregue no dia 10.
Essas legislativas resultaram na vitória da AD (coligação pré-eleitoral formada por PSD, CDS-PP e PPM) por cerca de 54 mil votos e mais 0,85% que o PS, a margem mais curta da história da democracia. As duas coligações lideradas pelo PSD - AD, no Continente e Açores, e Madeira Primeiro (PSD/CDS) - conseguiram 28,83% dos votos e 80 deputados (78 do PSD e dois do CDS-PP), de acordo com os resultados oficiais.
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