A Zona de Comércio Livre Continental Africana oferece uma oportunidade única para melhorar o papel do turismo na integração continental, na criação de emprego e no desenvolvimento sócio económico.
O Ministério das Relações Exteriores (MIREX) desmentiu, esta quarta-feira, uma informação posta a circular na imprensa internacional, segundo a qual o Executivo angolano estaria em negociações com o Governo Britânico para o acolhimento de imigrantes ilegais repatriados do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte.
O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, desloca-se, esta segunda-feira, 29, à província do Cunene, com objectivo de avaliar o nível de execução das infra-estruturas do sector nos municípios, que vão permitir ampliar o acesso da população à água potável, além de inaugurar o sistema de abastecimento do município de Ombala Yo Mungo.
De acordo com dados a que o Jornal de Angola teve acesso, o sistema de abastecimento de água potável do município de Ombala Yo Mungo é de captação subterrânea por via de furos verticais, de 192 - 8m3/h, 52m - 4m3/h e possui uma estação elevatória, um reservatório de água tratada por dessalinização com capacidade de 244 mil litros.
O sistema comporta ainda a tecnologia de dessalinização por Osmorse Reverse, processo de separação de todos os sais através de passagem da água a alta pressão por membranas semipermeáveis especiais, que permitem que apenas as moléculas de água passem por este, rejeitando de sal.
A iestrutura a ser inaugurada esta segunda-feira, pelo titular da pasta da Energia e Águas, possui hidropressoras, painéis fotovoltaicos, uma rede adutora em PVC/PEAD, uma rede de distribuição PEAD e bebedouros para animais com válvulas automáticas de enchimento, fontenários e lavandarias, torneiras públicas, alimentadas por fontes de energia solar, contendo 276 painéis solares instalados, 36 kW destinados à captação e 46.8 KW ao tratamento.
No que diz respeito à captação, na fase inicial, a água será retirada do rio Cunene, cerca de dois metros cúbicos por segundo (2,0 m³/s) de caudal que, quando as condições hidrológicas permitirem, poderá atingir os seis metros cúbicos por segundo (6,0 m³/s).
Na sequência da visita, João Baptista Borges vai, também, avaliar o nível de execução do projecto de construção da central térmica de Ondjiva, cujo arranque ocorreu em Maio de 2013, que contempla a instalação de três grupos geradores, cada com 3,4 MW, totalizando 10,2 MW, dos quais actualmente apenas um está disponível.
A central dispõe de capacidade de armazenagem de combustível de 825 mil litros, o que oferece uma autonomia de 14 dias, considerando toda a potência instalada.
O ministro da Energia e Águas e a sua comitiva vão avaliar a rede de 41 quilómetros e a necessidade de reabilitação de elementos do sistema existente (caixas da conduta adutora), reabilitação de 21 chafarizes e reparação da captação existente, com uma capacidade de 55m3/h. João Baptista Borges vai, também, inteirar-se das obras complementares previstas na primeira fase, cujo contrato prevê a construção de um reservatório elevado com capacidade de 490 mil litros, em Ondjiva, reforço das redes de distribuição nos bairros de Ondjiva, Xangongo e Cahama, além de 2.740 ligações domiciliárias.
Em desenvolvimento...
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