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Polícia Nacional do Quénia proíbe marcha da oposição

A Polícia Nacional do Quénia declarou hoje ilegal a grande manifestação de segunda-feira, convocada pelo líder da oposição Raila Odinga, após declarar fraudulentas as eleições do ano passado, que deram a vitória ao atual Presidente do país, William Ruto.

19/03/2023  Última atualização 16H43

Odinga prometeu na semana passada que a marcha de segunda-feira em Nairobi, cujo percurso permanece sem ser anunciado a menos de 24 horas da concentração, iria ser "a mãe de todos os protestos” e o culminar das manifestações dos últimos dias, apesar de se esperarem ainda os detalhes do evento ao longo das próximas horas.

Fontes próximas de Odinga, citadas pela Efe, deixaram antever que a marcha poderia realizar-se no centro financeiro da capital queniana, o que obrigaria ao encerramento forçado de dezenas de negócios e comércios, face a possíveis distúrbios.

O comandante da Polícia Nacional de Nairobi, Adamson Bungei, anunciou hoje, em comunicado, que a convocatória de segunda-feira "não cumpre os requisitos da Lei da Ordem Pública”, porque os organizadores não informaram a rota completa da marcha com os três dias de antecedência requeridos, segundo um comunicado recebido pelo diário The Nation.

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