Cultura

Poetisa Rosa Camundongo vence a II edição do “Vozes da Terra”

Armindo Canda

Jornalista

A poetisa Rosa Camundongo, do município do Cubal, foi a vencedora da segunda edição do concurso provincial de poesia denominado “Arte Viva”, realizado, no sábado, na cidade de Benguela.

02/04/2024  Última atualização 09H20
Vencedores no momento da gala de entrega dos prémios © Fotografia por: Edições Novembro

A vencedora arrebatou como prémio 50 mil kwanzas e formação em literatura com o escritor brasileiro Roberto. Na segunda posição, ficou o poeta Adriano Sokopia, do município de Chongoroi. Como prémio, recebeu 20 mil kwanzas e um certificado de mérito. O terceiro classificado, Adão Fiel, foi premiado com dez mil kwanzas e um certificado de mérito.

A gala de premiação aconteceu na Oficina Artesanal, em Benguela, e contou com 15 concorrentes de vários municípios.

Em declarações ao Jornal de Angola, Rosa Camundongo disse que a conquista é o reconhecimento da dedicação, pesquisas e muita troca de experiências com escritores mais experimentados no domínio da literatura e na arte de declamar.

A poetisa referiu ter participado simplesmente para ser mais conhecida e obter mais prática em declamar em público, por ser um exercício que requer alguma concentração, boa dicção e fluidez vocabular. "O prémio aumenta as minhas responsabilidades e prometo mais empenho para me tornar numa poetisa reconhecida na província e no país”, disse.

Um dos grandes incentivos para participar no concurso, explicou, é a paixão que tem pela poesia e por gostar de escrever.

A artista realçou que o título do poema "Vozes da Terra” reflecte as paisagens, cultura e as tradições da cidade de Benguela. Por sua vez, Adriano Sokapia, o segundo classificado, considera-se um vencedor só por ter participado no concurso. Promete continuar a dar o melhor para estar novamente entre os três primeiros classificados da próxima edição.

"Agradeço o apoio da administração municipal do Chongoroi. Estou emocionado por estar entre os melhores”.

A mentora do projecto, Rita Barroso, explicou que nesta edição a organização procurou ser inclusiva, com a participação de todos os municípios da província de Benguela, como forma de dar oportunidade aos jovens mostrarem o seu potencial artístico.

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