"O meu orgulho é que a obra ‘Versos ao vento’ foi criada, editada e publicada inteiramente por mim, sem ter nenhuma editora por trás. E ter um poema logo escolhido para uma antologia, quer dizer que fiz um bom trabalho”, considerou José Rodrigues que indicou que "desde sempre” teve "queda para escrita”.

O autor exorta a fazer uma introspecção, num diálogo consigo mesmo, reflectindo sobre a sociedade, o seu comportamento e atitudes perante os factos e como mudar a situação, trazendo temas como amor, consciencialização humana, emigração e a sociedade no seu todo.

Para o autor natural de Serra Malagueta, ilha de Santiago, e que já chegou a viver na rua, envolvido com drogas, os seus poemas, sendo três em crioulo, contam histórias reais que aconteceram com ele e/ou pessoas próximas, como "Se eu morrer”, "Minin d’rua”, "Dama de ferro”, "Vitória” ou "Homem matura”.

"O livro de 100 poemas é um amigo e um conselheiro e cada pessoa que lê se sente identificada com os temas dos diferentes poemas”, frisou, revelando que a próxima edição da obra deve sair no próximo ano com o título "Versos ao vento 16+”, porque vai introduzir poemas sensíveis às crianças.

Desses 100 poemas, o autor explicou que só não trouxe o que era conhecido "Embaixador”, que virá na próxima edição, sendo que a previsão para a apresentação do "Versos ao vento” em Cabo Verde é para Dezembro.

O livro "Versos ao vento”, para além de Portugal, já se encontra em vários países, nomeadamente França, Luxemburgo, Espanha, Inglaterra, Suíça, Brasil e Cabo Verde.