Sociedade

PNUD ajuda a mitigar efeitos da pandemia

Armando Sapalo | Lôvua

Jornalista

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) disponibilizou, no ano passado, um fundo de 150 mil dólares para os refugiados da República Democrática do Congo (RDC) instalados no município do Lôvua, província da Lunda-Norte, e a comunidade local promoverem pequenos negócios com vista à mitigação do impacto da pandemia da Covid-19.

25/01/2021  Última atualização 09H11
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento © Fotografia por: DR
Em declarações à imprensa, a líder da  Ajuda do Desenvolvimento de Povo Para Povo (ADPP)  na Lunda-Norte ,  Rosa Spelile Musonza,  Organização- Não Governamental (ONG)  responsável pela coordenação  do projecto,  explicou que a doação consistiu na distribuição de roupas usadas,  bens alimentares e equipamentos para a abertura de cantinas,  oficinas mecânicas e padarias.
O projecto, que beneficiou 124 das 142 pessoas inicialmente  formadas  em matéria de empreendedorismo, destinou-se também à promoção da agricultura e pecuária.

De acordo com a responsável da ADPP,  das pessoas seleccionadas, 34 são angolanos de bairros circunvizinhos ao assentamento dos refugiados. Rosa Spelile Musonza assegurou que o projecto começou em 2019  com a formação dos potenciais empreendedores. Devia ser lançado entre Outubro e Dezembro do ano transacto, mas  o repatriamento de alguns refugiados, que  na altura tinham decidido regressar ao  país de origem,  atrasou a execução. 

Segundo a responsável da ADPP na Lunda-Norte,  a acção formativa foi promovida em parceria com o Alto-Co-missariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP) e os  Serviços Jesuítas aos Refugiados (JRS). "Em  2019, por altura do anúncio da iniciativa pelo PNUD, foi feito um mapeamento para a eleição  dos potenciais  beneficiários”, disse Rosa Spelile Musonza. 

Durante o mapeamento, disse,  cada beneficiário definiu uma área de negócio, tendo sido escolhidos os ramos do comércio precário,  agricultura, pecuária , mecânica, corte e costura. Na semana passada , por altura do lançamento oficial do projecto , foram  simbolicamente entregues 13 balões de roupa usada e igual quantidade  de kits de corte e costura. "Nos próximos dias  vão ser  distribuídos meios de outras áreas de negócio escolhidas pelos empreendedores do projecto ",  adiantou Rosa Spelile Musonza.     

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Sociedade