Angola, Moçambique e mais dez países africanos, anunciaram, quarta-feira, na primeira reunião ministerial da Aliança Global para Erradicar a sida em crianças, em Dar es Salaam, na Tanzânia, a pretensão de acabar com a doença em menores, até 2030.
O governador da província de Luanda defendeu “maior valorização” do trabalho policial e “melhor articulação” com o Comando Provincial da Polícia Nacional para resolver as principais preocupações dos efectivos, apurou o Jornal de Angola.
Um total de oito mil mangais foram plantados, ontem, no Distrito Urbano dos Ramiros, em Luanda, em alusão ao Dia Internacional das Pescas. O acto foi orientado pela ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmem Sacramento Neto.
"Com essa acção, queremos transmitir que estamos preocupados com os ecossistemas e com a sua manutenção, para que sejam saudáveis. Hoje plantámos quatro caixas de mangais, cerca de um hectare, meta estabelecida para esta zona dos Ramiros”, disse Carmem Neto.
A ministra acrescentou que o Executivo está a dar suporte ao projecto da ONG Otchiva, com apoio da Ajuda de Desenvolvimento de Povo para Povo (ADPP), que se responsabiliza pelos viveiros, do Ministério do Ambiente e do Governo Provincial de Luanda.
De acordo com a governante, a intenção do Executivo é fazer, igualmente, reflorestação nas províncias do Soyo, Nzeto e Cabinda, por serem zonas cuja incidência de mangais é maior.
Acrescentou que plantar mais mangais ajuda na preservação da orla marítima, bem como comunidades que têm a orla costeira como fonte de subsistência, como é o caso dos pescadores.
A ministra das Pescas aproveitou a ocasião para convidar a sociedade a se juntar ao projecto.
A responsável da associação Otchiva, Fernanda Renée, que tem como finalidade a protecção, conservação e restauração dos ecossistemas de mangais, afirmou que a maior preocupação tem sido as construções erguidas na costa marítima.
"Os mangais estão a ser pressionados pela poluição, construções de infra-estruturas, como casas, hotéis e risortes na orla costeira", avançou, acrescentando que o grupo Otchiva apela ao Governo a não ceder terrenos nestes ecossistemas.
A membro fundadora da Otchiva afirmou que Angola já tem aproximadamente plantados dois milhões de mangais por toda a orla marítima.
"Temos mangais em toda a orla costeira, desde Cabinda, Zaire, Bengo, Luanda e Benguela. Os mangais estão a ser destruídos e a Otchiva tem estado a trabalhar na sensibilização de todos em prol deste bem comum”.
Os mangais são berçários da vida marítima, onde habitam muitas espécies como peixe, crustáceos, moluscos. É o habitat de várias aves migratórias como os flamingos, pelicanos e são zonas de subsistência das comunidades, os pescadores usam as zonas na exploração de recursos marinhos.
Fernanda Renée alertou que os mangais são importantes na protecção da orla costeira, evitando inundações, erosões e as suas florestas absorvem mais dióxido de carbono.
O vice-governador da província de Luanda, Gilson Carmelino, afirmou que o Governo Provincial (GPL) apoia toda a actividade relacionada à protecção dos mangais e do ecossistema. "Vamos continuar a trabalhar para evitar que se degrade toda a actividade e acção ligada aos mangais”.
"Há um trabalho a ser desenvolvido pelo GPL para regular a construção em zonas costeiras, onde existem mangais. Através das administrações e distritos, o Governo da província tem estado a trabalhar no sentido de fiscalizar, que não haja emissões de licenças para a construção de edifícios ou habitações em zonas de protecção dos mangais”, garantiu o dirigente.
Dois milhões já plantados
A coordenadora do projecto de reflorestação dos Mangais, Fernanda Renée revelou, ontem, que desde 2016 Angola conta actualmente com um total de 2 milhões de Mangais já plantados, em toda a zona costeira do território nacional.
A Península do Mussulo em Luanda, disse, usa os mangais com vários objectivos, desde o uso deste ecossistema para a pesca do peixe, apanha de crustáceos, e moluscos. "A construção de salinas e a exploração de sal é feita de forma desordenada e a sua extensão tem pressionado os ecossistemas de mangais”, explicou.
Várias espécies, zona de subsistência das comunidades, com grandes funções ao longo da orla costeira cujas florestas sequestram e armazenam mais dióxido do que qualquer outra floresta.
A destruição deste ecossistema, revelou, resulta no desaparecimento e na extinção de várias espécies, assim como no aparecimento de calemas que provocam as cheias e inundações e as catástrofes ambientais. "A comunidade deve ser educada e sensibilizada sobre a importância dos mangais e o uso sustentável destes ecossistemas marinhos”, aconselhou.
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