Estamos já numa ronda censitária e nos próximos dois anos poderemos saber, com maior precisão, qual é o tamanho da nossa população.
Os angolanos celebraram no sábado passado a data do início da Luta Armada de Libertação, relembrando os feitos dos nacionalistas que, no dia 4 de Fevereiro de 1961, decidiram organizar-se para darem os primeiros passos na caminhada que resultaria na conquista da Independência Nacional, no dia 11 de Novembro de 1975.
Os mangais são ecossistemas naturais tropicais, compostos por espécies de plantas geralmente localizados em áreas costeiras e que toleram água salgada.
Os mangais são considerados "ecossistemas de carbono azul”, bem como ervas marinhas e pântanos de sal, porque são 10 vezes mais eficientes em absorver e armazenar grandes quantidades de carbono a longo prazo, em comparação com ecossistemas terrestres. Isto, torna-os essenciais para o combate às mudanças climáticas.
Os mangues (árvores que compõem os mangais) adaptaram-se à água salgada, filtrando-a e expelindo o sal através das folhas.
Os mangais têm inúmeros benefícios, incluindo ecológicos e económicos. Destacamos o facto de serem local de reprodução para milhares de espécies marinhas, funcionando como um berçário. Providenciam protecção e alimento para peixes e diversos invertebrados como crustáceos e moluscos.
Os sistemas de raízes dos mangues ajudam a estabilizar o solo, prevenindo a erosão nas linhas costeiras. Também funcionam como amortecedores costeiros naturais contra tempestades e calemas, bem como diminuem as probabilidades de inundações.
Apesar destes e outros benefícios, em Angola, muitos mangais se encontram destruídos e a precisar urgentemente de restauração e protecção. Por isso, o Governo tem apostado na reflorestação da zona costeira, dando suporte ao projecto da ONG Otchiva que visa proteger e conservar espécies de plantas naturais e tropicais localizadas na zona costeira.
Só em Luanda, mais de 27 mil mangais foram plantados em Abril deste ano, na praia do Tapo, no Ramiros. No último sábado, foram plantados mais oito mil.
A meta é plantar, até ao final deste mês, um milhão de mangais em todo o país, dos quais 700 mil já tinham sido plantados, até Julho, em Luanda.
A reflorestação de magais nos município do Soyo e Nzeto, na província do Zaire, e em Cabinda deverá, igualmente, contar com o apoio do Executivo, por serem zonas cuja incidência daquela espécie é maior.
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