A revisão da Lei Geral da Electricidade aprovada, recentemente, em Conselho de Ministros permitirá tão logo tenha “luz verde” da Assembleia Nacional abrir espaço para intervenção do sector privado no domínio da transmissão de energia no país.
Os parceiros do Governo na materialização das estratégias descritas no Plano de Desenvolvimento da Indústria e Comércio (PDIC) apelam a um engajamento de todas as partes para que aquilo que ficou traçado, possa ajudar a classe empresarial na superação de muitos dos actuais constrangimentos.
No recente Conselho Consultivo do Ministério da Indústria e Comércio (realizado segunda-feira), o presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Angola, Vicente Soares, fez saber que o PDIC é um programa já em curso e que está bem delineado em todos os aspectos.
Todavia, admitiu, os projectos devem ter em conta a execução total dos projectos, sendo este um dos enigmas, que dificilmente é realizado.
Vicente Soares disse reconhecer a existência ainda de vários desafios que não dependem do Ministério da Indústria e Comércio, mas de outros departamentos ministeriais, sobretudo temas como o da inflação, infra-estruturas e processos burocráticos.
Segundo o líder associativo, estes são factos que devem ter maior atenção do Executivo.
Segundo especificou, a Câmara de Comércio e Indústria de Angola conta, actualmente, com 1.022 membros, entre associações empresariais, câmaras de comércio e empresas.
"Com esta integração, o papel do sector privado deverá ser mais activo e participe na implementação dos projectos. Os empresários vão continuar a levar a cabo os programas, mas gostaríamos que a escassez de recursos fosse resolvida, um facto que está relacionado com a inflação e que impede o acesso aos financiamentos e o avanço das empresas”, afirmou.
Já para o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Angola - Austrália, Divaldo dos Santos, considera o plano como uma mais-valia, e que, um dos constrangimentos que se deve ter em conta é o processo de desburocratização, um tema que continua a ser o principal "Calcanhar de Aquiles” para os associados.
Divaldo dos Santos também nas vestes de presidente para a Área de Administração, Organização e Finanças da Federação das Câmaras Bilaterais de Angola. Realçou o facto de as câmaras, como parceiras do Executivo, pretenderem ver o fenómeno de desburocratização resolvido.
"Na Câmara, controlamos 50 associados e na Federação 52 Câmaras de Comércio e Indústria”, frisou.
Por sua vez, o presidente da Associação das Indústrias Têxtil e Confecções de Angola (AITECA), Luís Contreiras, considerou o Plano de Desenvolvimento da Indústria e Comércio (PDIC) positivo e um projecto que, para a indústria têxtil, irá facilitar o processo de exportação.
Luís Contreiras entende que a indústria Têxtil tem um grande potencial, pois no período 2019 a 2021, Angola registou de importações acima de 400 milhões de dólares em produtos de confecções.
"Este facto faz com que o Governo crie condições para o país deixar de importar. Estamos a trabalhar para tornar o país auto-suficiente até 2027, não só na produção nacional e também criar mais postos de trabalho”, frisou.
Já o director do Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado de Luanda, Dorivaldo Adão, reconhece que o plano do sector vai impulsionar mais ainda o processo de reordenamento do comércio e garantir que os consumidores tenham produtos com melhor qualidade e garantam a segurança alimentar.
A nível de Luanda, destacou, estão a ser gizadas acções que visam melhorar a condição de vida dos empresários e famílias, uma acção que decorre no âmbito do (PRC Programa de Reordenamento do Comércio).
"O GPL trabalha para garantir a segurança dos operadores económicos. Logo, o conselho consultivo veio mostrar que Luanda está no bom caminho, sobretudo com o PRC”, destacou.
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