Um encontro para troca de experiências entre Organizações Comunitárias de Base (OCBs), organizações e redes de Pessoas Vivendo com VIH (PVVIH) realiza-se em Luanda, nas Caritas de Angola, no Rocha Pinto, nos dias 25 e 26 do corrente mês.
A Comissão Nacional de Protecção Civil (CNPC) realizou, quarta-feira, em Luanda, um encontro para a actualização do Plano Estratégico de Prevenção e Redução do Risco de Desastres e do Plano Nacional de Preparação, Contingência, Resposta e Recuperação de Calamidades e Desastres.
O encontro serviu para avaliar o nível de implementação dos respectivos planos, o grau de operacionalidade face aos cenários de risco de desastres pré-estabelecidos, assim como as capacidades, mecanismos de coordenação, boas práticas internacionais e identificação das lacunas, reordenação e actualização destes projectos.
O comandante do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), comissário bombeiro principal Bensau Mateus, disse que muitos países da região Austral, Angola em particular, estão a ser confrontados por eventos climáticos extremos que ameaçam milhares de pessoas, através de episódios simultâneo de seca e inundações, ciclones e terramotos.
Estes fenómenos, destacou, exigem o estabelecimento de mecanismos de orientações estratégicas e operacionais adaptados ao contexto das alterações climáticas. "O potencial para impactos ou as consequências destas ameaças não é impulsionado apenas pelos fenómenos de origem, como por exemplo as inundações. A maioria é o resultado da interacção entre ameaças, o grau de exposição das pessoas, o meio de vida e o nível de vulnerabilidade, associados a factores subjacentes como a pobreza e a educação”, mencionou.
A actualização dos planos, explicou, representa a forma como Angola se posicionará, no futuro, no contexto internacional e regional, quanto a redução de riscos de desastres e o nível das respostas às emergências.
"Os participantes devem ser deste encontro comprometidos com a causa e trabalhar para criar um plano bem estruturado, capaz de ajudar a reduzir os riscos de desastres e solucionar os problemas que afligem as populações”, sublinhou.
Durante o encontro, Bensau Mateus recordou, citando o secretário de Estado do Interior para o Asseguramento Técnico, Carlos Albino, que "o objectivo do encontro é definir novas linhas de orientação estratégicas e operacionais, de forma a ter melhores mecanismos orçamentais, organizacionais e de liderança nas acções de prevenção, redução de risco e resposta às emergências”.
Para a materialização de alguns destes planos, avançou, é importante ter um elevado grau de exigência, rigor e eficácia na condução de algumas actividades de prevenção.
Revisão dos documentos
O representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-Angola) explicou que o encontro aconteceu na sequência de um trabalho de revisão de dois documentos importantes para Angola, no quadro da redução do registo de desastres e acção humanitária.
Avelino Janeiro considerou ainda importante que os planos estejam alinhados nos princípios estipulados diante do quadro de Sendai, um instrumento sobre aspectos ligados à redução de riscos e desastres, assim como as premissas estabelecidas dentro do quadro de acordo de Paris.
"A questão de perdas e danos está cada vez mais urgente, faz sentido fazer referência a esses elementos de forma que a questão da resiliência seja amplamente incorporada dentro do processo em curso na finalização do Plano Nacional de Desenvolvimento”, disse.
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