A exposição reúne 13 obras em pintura com as técnicas mista e óleo sobre tela, além de dez desenhos em papel, trabalhos a lápis de grafite e pode ser visitada de segunda à sexta-feira, entre as 9h00  às 16h00.

Laysa Marques, na mostra, convida o público a explorar "as camadas profundas da condição humana e a buscar conexões além das aparências.” De acordo com a artista plástica, decidiu intitular "O Legado do Chissomo”  por ser a história de um senhor de 52  anos, amante das artes plásticas, mas que não a  exerce como profissão.

O senhor, disse, teve uma doença respiratória. Então, continuou, um dia ficou acamado e pediu para a mãe pegar o seu caderno de anotações e ler os conteúdos mais importantes, por si escritos durante a vida, como se fosse um diário. No caderno de anotações, explicou, as coisas mais importantes escreveu com lapiseira azul e as menos importantes, com lapiseira preta. "Essas anotações representam as sinopses de cada obra”, contou.

 Laysa Marques  referiu que as obras são fruto de muitos estudos e pesquisas, o que resultou nas 13 obras. "Sinto-me muito feliz por ser a minha primeira exposição individual. É um sonho realizado e o sentimento é de dever cumprido”, rematou.

 A artista  já participou em outras exposições colectivas. "Esta exposição é a minha marca e a considero oficialmente como o início da minha  carreira como artista plástica”.

Segundo a artista , cada obra é um convite para se explorar e mergulhar nas mensagens, manifestos e nas emoções que ela nos transmite . O curador Xavier Narciso avançou, que está muito satisfeito com a conquista da Laysa.