O major Pedro Lussati, principal arguido de um esquema fraudulento envolvendo militares da então Casa de Segurança do Presidente da República, transferia alegadamente dinheiro para Portugal através de empresas do grupo Irmãos Chaves, segundo a acusação do Ministério Público.
À margem da Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos que decorre em Lisboa, o Chefe de Estado, João Lourenço, manteve encontros privados com Primeiro-Ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, os Presidentes do Quénia, Uhuru Kenyatta e de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
A Procuradoria Geral da República no Cuanza-Norte (PGR) anunciou, este domingo, a possibilidade de se vir a responsabilizar criminalmente as empresas pelo atraso na conclusão das obras de reabilitação e ampliação do Hospital Municipal de Cambambe, cuja execução decorre há mais de dez anos e já consumiu dos cofres do Estado acima de 900 milhões de kwanzas.
Em visita de trabalho à cidade do Dondo, a sub- Procuradora Geral da Repúbli-ca titular do Cuanza-Norte, Maria Joaquina Pedro, esclareceu que os responsáveis pela empreitada devem ser chamados à razão. "Tomei conhecimento, pelo administrador, que foram cabimentadas duas verbas, mas, até hoje, as coisas não avançaram, como é possível?" , indagou-se a magistrada.
Maria Joaquim Pedro referiu que, conforme estão as obras, as autoridades têm de tomar uma decisão para que os empreiteiros sejam responsabilizados. Para a primeira fase da obra de reconstrução e ampliação do Hospital Geral de Cambambe foram disponibilizados mais de 400 milhões de kwanzas, tendo sido acrescentado mais 500 milhões, segundo a Rádio Nacional de Angola (RNA).
A magistrada afirmou que os empreiteiros têm de dizer o que aconteceu. "Os responsáveis, por terem recebido o dinheiro e não honrarem os compromissos, têm de arcar com as consequências", disse, tendo mencionado que, "no caso de não terem recebido, terão de justificar, perante as instâncias judiciais, que não receberam".
A sub-procuradora geral admitiu a possibilidade de os empresários não serem culpados, "mas isso terão de prová-lo, não basta dizer que não são, porque vamos imputar responsabilidades quando começarmos a fazer o nosso trabalho".
O grau de execução dos projectos em curso no município mereceu, igualmente, avaliação da sub-procuradora geral do Cuanza-Norte, Maria Joaquim Pedro, durante a visita a três das quatro escolas construídas com fundos disponibilizados através do Programa de Integração e In-
tervenção nos Municípios (PIIM). "Estou satisfeita pelo que me apresentaram. Vejo que há, de facto, da parte dos empreiteiros, intenção e vontade de honrarem o compromisso que assumiram com as autoridades", concluiu a magistrada.
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