Embora as equipas se reencontrem em condições extremamente diferentes, não deixam de ser protagonistas de um jogo interessante, à luz do histórico de cada uma.

Em condições normais, seria daqueles jogos com a particularidade de levar boa enchente ao estádio. Mas, no contexto actual, evitemos falar de público, que este não tem lugar nos recintos desportivos, por razões sobejamente conhecidas. Petro e Libolo são equipas que coleccionam títulos no nosso campeonato.

Os petrolíferos têm a vantagem de somar o maior número de conquistas. Porém, a turma do Cuanza Sul reúne o privilégio de, pelo menos, ter, na última década, erguido o troféu em mais de uma ocasião, o que o seu adversário de logo mais não o faz há mais de dez anos, apesar de, na edição interrompida, ter sido, pelos vistos, o mais prejudicado.

As equipas vão para este jogo separadas por três pontos, com vantagem dos tricolores, que, na ronda anterior, suplantaram o Bravos do Maquis, por 3-1. Os libolenses viram adiado o jogo inaugural, que seria contra o Progresso Sambizanga. Portanto, se os primeiros têm a obrigação de manter a senda de vitórias, os outros procuram evitar o começo com "pé esquerdo”.

Claro está que o sinal mais pende para o Petro, por uma simples razão: desde que se interrompeu a edição passada que a equipa do Cuanza Sul não tem contacto com a bola em jogo. Já o adversário, em função do envolvimento na Liga dos Clubes Campeões Africanos, estará com boa rotina.

Daí que talvez não seja desatino olhar para a turma de Tony Cosano, por sinal mais rica em termos de valores individuais, como a que vai para o desafio com maior dose de favoritismo. Claro está que  o bom senso diz que no futebol nunca há vencedores antecipados. Bom jogo em perspectiva.

Ainda para a mesma jornada, teremos, igualmente hoje, os jogos:

Interclube-Wiliete de Benguela, às 15h30,  no Estádio 22 de Junho

Baixa de Cassanje-Progresso Sambizanga, às 15h00, no Estádio 1º de Maio.