Sem tempo a perder, depois do triunfo frente ao Recreativo do Libolo, no domingo, por 2-1, o português Alexandre Santos não deu folga aos jogadores, e no dia seguinte começou a preparar em Calulo a "Operação Wydad”.

Para o confronto com o campeão africano e líder do agrupamento, Alexandre Santos trabalha com uma baixa na equipa, sendo que o médio Carlinhos é o único ausente e recupera de um problema clínico. 

O médio Soares que sentiu-se mal no jogo diante do Libolo já trabalha com o grupo e não apresentou nenhuma reclamação ao corpo técnico.  

Com o volante brasileiro refeito do mal-estar, o coração de Alexandre Santos deixou de acelerar, já que Soares passa bem e pronto para ajudar o campeão angolano a contornar o campeão marroquino.

De hoje até sexta-feira, Alexandre Santos e pupilos dedicam especial à atenção nos processos de jogo a utilizar frente ao Wydad, em que só os três pontos interessam para os intentos da equipa angolana na competição.

A jogar em casa, o comandante do Girabola aposta todas as fichas no ataque, baseando-se numa defesa coesa e num meio-campo bastante criativo.

Sendo as alas um dos pontos fortes do emblema petrolífero, Alexandre Santos vai procurar potenciar Jaredi, sendo um jogador que sabe driblar e explorar os corredores laterais.

No entanto, Alexandre Santos projecta uma competente com a finalidade de obter a segunda vitória na competição e a primeira caseira.

Aliás, nos últimos dois jogos, Alexandre Santos não mexeu na equipa e não fará, seguramente, no sábado.

Frente à forte equipa marroquina, Hugo Marques deve manter-se à baliza. Nas laterais, Eddie Afonso, direita, e Pedro, esquerda. No centro jogará com dois pivôs defensivos, Kinito e Pedro Pinto. Na linha intermédia, Soares, Megue, Anderson Cruz e Jaredi. Gilberto e Tiago Azulão formam a dupla de atacantes, num claro 4-4-2.

Nas hostes do conjunto do Eixo Viário, a convicção é forte e todos estão unidos à volta grande objectivo, vencer o oponente.

Para este importante e decisivo desafio,  Alexandre Santos tem à disposição 24 jogadores, nomeadamente, Hugo Marques, Augusto Mualucano e Beny (guarda-redes);  Danilson, Eddie Afonso, Tó Carneiro, Karanga, Kinito, Mindinho, Pedro, Pedro Pinto e Inácio Miguel (defesas), Cabibi, Dos Santos, Jaredi, Megue, Sandro, Soares e Alex Soares (médios), Anderson Cruz, Gilberto, Gleison,Yano e Tiago Azulão (avançados).

Nos confrontos directos, o Wydad de Casablanca leva clara vantagem sobre o Petro de Luanda, pois, em nove encontros já disputados, ganhou seis, empatou dois e perdeu um.

 JS Kabylie recebe Vita Club de Kinshasa

Três horas depois do jogo de Luanda, o JS Kabylie defronta o Vita Club de Kinshasa, no Estádio 5 de Junho de 1962, com a equipa congolesa a ter uma espinhosa tarefa no reduto do adversário.

Os argelinos jogam o tudo ou nada, com o objectivo de regressarem às vitórias, após a derrota na jornada passada diante do Vita Club, por 1-0, em Brazzaville, casa emprestada do Vita.

Na condição de anfitrião, o Kabylie é claramente favorito, mas não espera por um jogo fácil, já que o Vita pretende contrariar ao máximo os propósitos do antagonista.

À entrada da quarta jornada, o Wydad é o líder com seis pontos, Petro de Luanda e Kabylie estão logo a seguir, com quatro pontos cada. O Vita ocupa o último posto, com três.