A Empresa Nacional de Comercialização de Diamantes de Angola (SODIAM) arrecadou, esta sexta-feira, 17 milhões de dólares com a venda de 636,28 quilates (leilão de 20 pedras especiais).
A administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, e o secretário de Estado Adjunto dos Estados Unidos da América (EUA) para a Gestão e Recursos, Richard Verma, visitam Angola de 23 a 25 deste mês, com objectivo de reafirmar o compromisso do Governo Norte-Americano em apoiar a prosperidade, a segurança e a boa governação no país.
A facturação da Empresa Portuária de Pesca de Angola (Pescangola) rondou os seis milhões de dólares norte-americanos, em 2022, o que representa uma redução de cerca de 24 milhões de dólares, comparativamente ao exercício económico 2017.
Segundo o presidente do Conselho de Administração, Sebastião Macunge, entre 2016 e 2017, a empresa pública atendia a uma média de 45 embarcações/mês, facto que permitia atingir uma facturação anual de 30 milhões de dólares.
Em declarações à imprensa, à margem de uma visita de constatação da ministra das Pescas e Recursos Marinhos às instalações desta instituição, o gestor referiu que, actualmente, a empresa portuária atende 27 barcos/mês, que trazem menos quantidade de pescado do que anteriormente.
Com esta baixa da atracagem de embarcações e descarga de recursos marinhos na ponte cais da empresa, o PCA prevê que a facturação do exercício económico 2022 mantenha-se na "casa” dos seis milhões de dólares.
A mudança deste cenário, destacou, passa essencialmente pelo aumento da atracagem de mais embarcações e das capturas de pescado, bem como da retoma da venda de combustível aos operadores.
Apesar da redução da facturação, o actual volume de proveitos ainda está acima do ano 2020, período em que a empresa alcançou um rendimento de cerca de quatro milhões de dólares, por causa do impacto negativo da pandemia Covid-19.
De acordo com o responsavel, a paralisação da venda de combustível, um segmento que contribuía de forma significativa na rentabilidade da empresa, e a redução drástica do número de embarcações são as principais razões da baixa facturação da Pescangola.
Justificou que a empresa deixou de comercializar combustível às embarcações semi-industriais e industriais porque o navio petroleiro que suportava esta actividade foi requisitado para apoiar a "operação transparência” e até ao momento encontra-se parado com produtos diversos a bordo da comissão transparência.
"Enquanto a comissão da operação transparência não retirar o produto que se encontra a bordo do nosso navio, nós não podemos fazer uso desta embarcação”, afirmou.
Apesar deste constrangimento, Sebastião Macunge avançou que a Pescangola prevê retomar ao negócio dos combustíveis até Junho deste ano, com vista ao aumento da rentabilidade da empresa.
Além das referidas preocupações, sublinhou que a empresa também enfrenta o desafio da reabilitação/recuperação das infra-estruturas portuárias, que se encontram envelhecidas.
Entre as infra-estruturas que "clamam” por uma intervenção, o responsável destacou a reabilitação profunda do cais onde atracam as embarcações, que precisa de um investimento robusto para a sua recuperação.
Ministério reconhece potencial da Pescangola.
De acordo com a ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmen Neto, a Pescangola está a cumprir com o seu dever de recepcionar as embarcações da pesca semi-industrial e industrial, com uma infra-estrutura que permite fazer a descarga de quatro navios de pescado em simultâneo, uma capacidade que pode ser dilatada caso se reforce a componente técnico-administrativa.
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