Economia

Pequenas e Médias Empresas registam prejuízo de 120 milhões de dólares/ano

António Eugénio

As Pequenas e Médias Empresas (PME) a nível mundial tiveram prejuízos na ordem de 120 milhões de dólares/ano e 2,5 mil milhões de dólares para as grandes empresas por causa dos ataques cibernéticos, afirmou em Luanda o coordenador de produto na Angola Cables.

06/08/2022  Última atualização 07H35
© Fotografia por: DR
Crisóstomo Mbundu que reagia à última actualização mundial sobre os crimes informáticos disse que nestes prejuízos estão contabilizados o tempo em que a infra-estrutura fica sem disponibilizar serviços, às penalidades jurídicas pelos incumprimentos de termos contratuais rígidos, além da conotação negativa da imagem da empresa.

 Disse que actualmente verifica-se um crescimento anual acentuado de crimes cibernéticos, tendo atingido valores acima de 170 por cento no auge da pandemia, se comparado com o ano de 2020.

"Por isso, é imperativo proteger o espaço virtual com a mesma intensidade que se protege o território de uma nação”, sustentou o engenheiro informático.

Assegurou que no caso de Angola, os segmentos alvos de ataques cibernéticos incidirão nas operadoras de Internet a grosso, móveis, Governo  e no sistema financeiro.

Crisóstomo Mbundu, adiantou que o aumento de equipamentos, serviços, aplicações e pessoas ligadas à internet fruto da economia digital, há cada vez mais a possibilidade do aumento da superfície de ataques cibernéticos. 

"Angola conta com uma capacidade de interligar internacionalmente, o que por si é extremamente positivo, doutro lado nos tornamos visíveis a ataques cibernéticos”, sustentou. Para minimizar os efeitos dos ataques cibernéticos, o especialista recomenda o uso do sistema "AntiDDoS”, capaz de monitorar, detectar e mitigar em tempo real qualquer ataque o mais próximo possível da sua origem.

Disse ainda que a Angola Cables é a única operadora angolana com infra-estrutura global com automatismos capazes de proteger ataques desta natureza.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia